Bloomberg Línea — As ações na Europa e os futuros nos Estados Unidos oscilaram nesta manhã de segunda-feira (23), enquanto traders aguardam uma semana cheia de discursos de autoridades do Federal Reserve para obter novos insights sobre o ritmo e o escopo da flexibilização monetária.
O euro recuou e os rendimentos dos títulos alemães caíram após a leitura do PMI de serviços da França, que ficou abaixo do esperado. Na Ásia, os índices de ações subiram depois que a China anunciou planos para uma rara reunião econômica na terça-feira (24) e cortou uma taxa de juro de curto prazo.
Após o corte de juros significativo de 50 pontos base da semana passada nos EUA, os investidores aguardam comentários de representantes do Fed, incluindo os presidentes regionais Raphael Bostic (Atlanta), Neel Kashkari (Minneápolis) Austan Goolsbee (Chicago) nesta segunda
Na China, qualquer sinal de que um estímulo está a caminho pode impulsionar os mercados de forma mais ampla, após dados decepcionantes levantarem preocupações de que o país não alcançará sua meta de expansão anual.
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Investidores se preparam para o último trimestre após o Federal Reserve ter iniciado seu tão esperado ciclo de corte de juros na semana passada, que impulsionou desde títulos indonésios até o ouro.
Os dados desta semana, que incluem a medida preferida de inflação do Fed - o PCE de agosto -, devem confirmar se o rali vai se estender ao menos em outubro. Uma deterioração da economia provavelmente aumentaria as chances de um novo corte de 50 pontos base.
O S&P 500 e o Nasdaq 100 fecharam em baixa na sexta-feira, mas o índice de referência mais amplo registrou seu 39º recorde de alta de 2024 na semana passada. O índice Dow Jones fechou com recorde.
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- Venda da Santos Brasil. O Opportunity acertou a venda de fatia próxima a 48% na operadora portuária para o grupo francês CMA CGM por R$ 6,33 bilhões, segundo fato relevante na noite de domingo (22). O valor da oferta é de R$ 15,30 por ação, com prêmio de cerca de 20% sobre o fechamento na sexta (20).
- Apollo apoia Intel. A gestora negocia um investimento que pode chegar a US$ 5 bilhões na gigante de chips, segundo fontes disseram à Bloomberg News. O capital daria fôlego financeiro à Intel no momento em que ela entrou no alvo de uma aquisição potencial da Qualcomm, segundo o WSJ.
- Carve-out na Siemens. O gigante alemão vai separar a sua unidade de recarregamento de carros e caminhões elétricos com o objetivo de acelerar o seu crescimento, de olho em potenciais parcerias.
(Com informações de Bloomberg News)
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