Bloomberg Línea — Os mercados de ações europeus registraram pequenos movimentos de ganhos nesta manhã de terça-feira (1º de outubro), enquanto os futuros de ações dos EUA caíram, à medida que traders aguardam novos dados econômicos para obter sinais sobre as perspectivas para as taxas de juros.
O índice Stoxx 600 permaneceu estável, com o foco nos dados de inflação da zona do euro em setembro, após a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, dizer que o banco está se tornando mais otimista quanto ao controle das pressões inflacionárias. Os contratos para o S&P 500 caíram 0,10% depois que o índice de referência atingiu seu mais recente recorde na segunda-feira (30).
O dólar subiu após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmar que o banco central dos EUA reduzirá as taxas de juros “com o tempo”, ao mesmo tempo em que reafirmou que a economia em geral continua em bases sólidas. Os mercados também se preparam para possíveis efeitos após Israel ter anunciado “incursões terrestres direcionadas” no Líbano.
“Ainda acredito que os ativos globais de risco terão bom desempenho até o final do ano, à medida que o cenário macroeconômico e o crescimento se mostrarem mais resilientes do que o esperado anteriormente,” disse David Chao, estrategista da Invesco Asset Management.
“Assim, a narrativa de mercado de curto prazo mudou de questões sobre uma desaceleração da economia dos EUA para o tamanho e a velocidade dos cortes nas taxas do Fed para o restante do ano.”
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- Petróleo estável. A perspectiva de aumento das incertezas geopolíticas no Oriente Médio não afetou o preço do barril nesta manhã, com o Brent negociado perto de US$ 71. No terceiro trimestre, a queda foi de 17%, como reflexo da fraqueza da economia chinesa e do aumento planejado de produção na Opep+.
- Bancos unificados. O CEO da BlackRock, Larry Fink, disse à Bloomberg News que a Europa precisa de um sistema bancário mais unificado. A gestora é a maior acionista do italiano UniCredit, que busca uma possível aquisição do alemão Commerzbank, do qual é também a terceira maior investidora.
- Greve portuária nos EUA. A primeira paralisação desde 1977 a abranger trabalhadores dos portos da costa leste e do Golfo do México busca salários mais altos e a renovação de um acordo sobre automação. Cerca da metade do comércio exterior dos EUA é afetada pela greve, segundo estimativas.
(Com informações de Bloomberg News)
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