Mercados globais em compasso de espera por eleição nos EUA; dólar perde força

Semana que contará também com reunião do Federal Reserve na quarta-feira (6) tem as atenções voltadas para a disputa entre Donald Trump e Kamala Harris; novas pesquisas apontam equilíbrio maior

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Bloomberg Línea — As ações europeias operavam estáveis nesta manhã de segunda-feira (4), com a atenção de investidores se voltando para a eleição presidencial dos EUA nesta terça (5), um evento de risco importante para as ações da região, dadas as preocupações crescentes com tarifas comerciais prometidas por Donald Trump.

Nos Estados Unidos, o cenário é semelhante, em semana que contará também com a reunião do Federal Reserve na quarta (6), em que a expectativa de corte de 25 pontos base é a mais presente nos contratos de swap: os futuros em Nova York também estavam perto da estabilidade pela manhã.

Um indicador do dólar da Bloomberg caiu 0,7%, a maior queda desde o fim de agosto, depois que novos dados de pesquisas antes das eleições apontaram maior equilíbrio em estados-chave - os swing states - e levaram alguns investidores a reduzir o chamado “Trump trade”.

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Como esperado, grande parte do hedge para a eleição apareceu no “último minuto”, dado que opções de curto prazo facilitam o posicionamento mais próximo de um evento.

A volatilidade implícita está bem acima dos níveis realizados, com investidores se preparando para oscilações mais amplas, mesmo com o Índice S&P 500 há 29 sessões sem uma queda de mais de 1%.

O Índice Stoxx Europe 600 estava pouco alterado na abertura, com ações de mineradoras, de energia e de bancos com ganhos, em contraponto à fraqueza em cuidados pessoais e tecnologia.

Em novo dia de resultados corporativos, a ação da Ryanair Holdings caiu 1,5% depois que a companhia aérea low cost cortou o guidance de crescimento de passageiros para o próximo ano devido a atrasos na entrega da fornecedora de aeronaves Boeing.

A Anglo American Plc subiu 1,6% após concordar em vender sua participação minoritária em uma mineradora de carvão australiana.

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- Mudança na Schneider. Peter Herweck foi destituído do cargo de CEO um ano e meio depois de assumir, em meio a discordâncias na estratégia com o conselho de administração. O veterano de casa Olivier Blum assume imediatamente o comando da gigante francesa de soluções para a gestão de energia.

- Decisão da Opep+. O grupo que reúne a Opep e seus aliados adiou para o começo de 2025 o aumento de produção antes previsto para outubro, o que ajudou o petróleo do tipo Brent a subir 2,5%, para US$ 74.

- AI na indústria do petróleo. A Abu Dhabi National Oil Co. acertou um acordo com a Microsoft para usar agentes de IA nas operações da empresa, a fim de buscar ganhos de eficiência.

(Com informações de Bloomberg News)

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🔘 As bolsas na sexta (01/11): Dow Jones Industrials (+0,69%), S&P 500 (+0,41%), Nasdaq Composite (+0,80%), Stoxx 600 (+1,09%), Ibovespa (-1,23%)