Bloomberg — A maioria das ações asiáticas e da Oceania deve abrir em alta no início das negociações nesta manhã de segunda-feira (7) após dados fortes de emprego nos Estados Unidos em setembro destacarem a saúde da maior economia do mundo e aumentarem as esperanças de um pouso suave - inflação na meta sem recessão.
Futuros de ações na Austrália e no Japão subiram, enquanto os de Hong Kong caíram. Contratos dos EUA subiram ligeiramente no início da segunda, após o S&P 500 ter subido 0,90% na sexta-feira (4).
O dólar manteve-se estável após sua melhor semana em dois anos, à medida que os rendimentos do Tesouro dispararam em meio a apostas recalibradas sobre o tamanho do próximo corte de taxas do Federal Reserve.
A narrativa de pouso suave - o soft landing - voltou a dominar os mercados, o que afasta por ora preocupações de uma recessão nos EUA depois que as empresas adicionaram 254 mil empregos em setembro - o maior número em seis meses - e a taxa de desemprego caiu inesperadamente.
Uma série de dados econômicos na semana passada - incluindo números de empregos no setor privado e uma métrica do setor de serviços - apontou um quadro de uma economia americana forte.
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“Os ventos favoráveis para a Ásia provavelmente são mais significativos do que em qualquer outro lugar do mundo”, com a economia dos EUA no ponto ideal e novos estímulos chineses, disse Kyle Rodda, analista sênior da Capital.com.
“Este é um momento muito oportuno para realocar [recursos] para a Ásia, dado que há sinais claros de força econômica e, portanto, de desempenho superior em setores cíclicos, nos quais a Ásia tem um peso considerável.”
As moedas asiáticas, no entanto, devem continuar desfazendo o rali do último trimestre, após um índice do dólar subir 0,4%, com pressão sobre as moedas de mercados emergentes. O won coreano caiu mais de 1% após o relatório de empregos, enquanto os contratos futuros para a rupia indonésia, o peso filipino e o baht tailandês também recuaram, indicando perdas iniciais quando os mercados à vista reabrirem.
Embora as expectativas de corte de taxas pelo Fed tenham sido ajustadas, “ainda há mais a ser feito”, disse Win Thin, chefe global de estratégia de mercados no Brown Brothers Harriman.
“Esta semana trará dados importantes de inflação dos EUA [como o CPI de setembro, divulgado na quinta-feira, dia 10], que devem ajudar a estender a recuperação do dólar e manter a pressão de baixa sobre as moedas de mercados emergentes.”
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