Bloomberg — O JPMorgan Chase (JPM) e o Bank of America (BAC) agora preveem uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros quando o Federal Reserve se reunir em novembro, reduzindo a projeção de um corte maior, de 0,50 ponto, depois que os dados do mercado de trabalho indicaram uma resiliência econômica dos Estados Unidos.
O economista-chefe do JPMorgan nos EUA, Michael Feroli, e o economista do Bank of America, Aditya Bhave, indicaram que o relatório de emprego (payroll) divulgado nesta sexta-feira (4) reduz as expectativas em relação à trajetória de flexibilização do banco central americano.
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Considerando o movimento de 50 pontos-base do banco central em setembro, eles acreditam que um mercado de trabalho sólido pode ser um motivo para que o Fed adote uma abordagem mais comedida.
“O relatório de hoje também deve facilitar o trabalho do Fed”, escreveu Feroli em uma nota.
Seria necessário um “grande impacto” no período que antecede a próxima reunião do Fed - com uma leitura importante da inflação na próxima semana e mais um relatório de empregos no início de novembro - para tirar as autoridades de política monetária “desse caminho de normalização gradual das taxas”.
Bhave, do BofA, entretanto, disse que os dados desde o anúncio da última taxa do Fed têm sido "notavelmente fortes", o que significa que outro corte de meio ponto não se justifica.
“Os riscos para esse número são de alta, dada a série de dados que apontam para um crescimento mais forte da produtividade”, escreveu Bhave em um relatório.
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