Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) tenta se manter no campo positivo nesta sexta-feira (17), com os investidores monitorando o cenário externo e dados da atividade no Brasil.
Divulgado nesta manhã, o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB brasileiro, ficou abaixo do esperado. O indicador mostrou expansão de apenas 0,32% na comparação anual, ante estimativa de 0,85% e número anterior de 1,19%.
Os dados de atividade econômica são acompanhados de perto pelos investidores, que buscam pistas sobre quando o Banco Central começará a desacelerar seu ciclo de cortes de juros no próximo ano.
Por volta das 11h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa de valores brasileira subia 0,13% aos 124.805 pontos. O dólar, por sua vez, era negociado a R$ 4,89, com alta de 0,36% no mesmo horário.
Ontem, o Ibovespa encerrou o pregão com alta de 1,2%, aos 124.639 pontos, no maior patamar para o índice desde 29 de julho de 2021. A sessão foi de fortes ganhos para varejistas, como Magazine Luiza (MGLU3), cujas ações subiram na bolsa após a Americanas (AMER3) divulgar seus balanços revisados.
A divulgação dos resultados, que vem depois da revelação de manobras contábeis, sob suspeita de fraude, da ordem de R$ 20 bilhões, é uma condição necessária para fechar um acordo com bancos credores e aprovar um plano de recuperação judicial.
Segundo o grupo, a dívida líquida real totalizava R$ 26,3 bilhões no final de dezembro de 2022.
As ações mais negociadas nesta manhã eram:
Desempenho
No pregão de ontem (16), o Ibovespa fechou no azul, com alta de 1,20%, aos 124.639 pontos. O volume das negociações ficou em R$ 1.835.620.600.
As ações com as maiores altas foram: Magazine Luiza (MGLU3), com +24,43%; Casas Bahia (BHIA3), com +11,54%; BRF (BRFS3), com +8,03%.
As de maior queda foram: São Martinho (SMTO3), com -2,05%; Cielo (CIEL3), com -2,28%; 3R Petroleum (RRRP3), com -2,58%.
No ano, o Ibovespa acumulava alta de 13,94% até o pregão anterior.
-- Conteúdo elaborado com auxílio de dados automatizados da Bloomberg.
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