Ibovespa sobe com apoio de Vale e Petrobras após 5 quedas; dólar cai a R$ 4,99

Setor de varejo segue acumulando perdas na bolsa. Nesta terça, Magalu e Casas Bahia lideraram as baixas no índice com quedas de 6,62% e 3,77%, respectivamente

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24 de Outubro, 2023 | 06:09 PM

Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) fechou em alta de 0,87%, aos 113.761,90 pontos, nesta terça-feira (24), acompanhando o tom positivo dos mercados internacionais e a recuperação parcial das ações da Petrobras (PETR3; PETR4). A alta do índice foi a primeira depois de cinco quedas seguidas.

No pregão de hoje, as ações preferenciais da estatal subiram 1,50%, depois de queda superior a 6% na véspera. No ano, o Ibovespa acumula alta de 3,67% até o pregão de hoje.

Perspectivas de novos estímulos econômicos na China levaram a uma alta do minério de ferro e de 2,29% nas ações da Vale (VALE3).

O setor de varejo, por outro lado, segue acumulando perdas na bolsa. Nesta terça, Magalu (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) lideraram as baixas no índice com quedas de 6,62% e 3,77%, respectivamente.

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O preço do petróleo recuou conforme o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas não teve avanços nos riscos, o que contribuiu para a melhora do humor externo. Bolsas dos Estados Unidos e da Europa tiveram alta.

O Dow Jones subiu 0,62%, o S&P500 avançou 0,73%, e o Nasdaq Composite, 0,93%. A temporada de balanços trimestrais também adicionou o movimento de compra das ações. Depois do fechamento de pregão, Microsoft, Alphabet e Visa divulgaram seus dados financeiros do terceiro trimestre.

Os papéis de maior valorização do Ibovespa foram:

  • CVC (CVCB3) com 5,49%
  • Alpargatas (ALPA4) com 5,24%
  • Locaweb (LWSA3) com 4,33%

Já os de pior desempenho foram:

  • Suzano (SUZB3) com -3,47%
  • Casas Bahia (BHIA3) com -3,77%
  • Magazine Luiza (MGLU3) com - 6,62%.

Dólar

A moeda americana voltou a ficar abaixo dos R$ 5 no pregão desta terça, fechando a R$ 4,99, com queda de 0,38%. Ao contrário do exterior, onde o dólar se valorizou frente aos pares, a queda no Brasil foi atribuída a uma reação às perspectivas de aprovação da reforma tributária no Senado, assim como de medidas para ampliar a arrecadação do governo em 2024.

-- Com informações da Bloomberg News. Conteúdo elaborado com auxílio de dados automatizados da Bloomberg.

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