Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) fechou em alta de 0,87%, aos 113.761,90 pontos, nesta terça-feira (24), acompanhando o tom positivo dos mercados internacionais e a recuperação parcial das ações da Petrobras (PETR3; PETR4). A alta do índice foi a primeira depois de cinco quedas seguidas.
No pregão de hoje, as ações preferenciais da estatal subiram 1,50%, depois de queda superior a 6% na véspera. No ano, o Ibovespa acumula alta de 3,67% até o pregão de hoje.
Perspectivas de novos estímulos econômicos na China levaram a uma alta do minério de ferro e de 2,29% nas ações da Vale (VALE3).
O setor de varejo, por outro lado, segue acumulando perdas na bolsa. Nesta terça, Magalu (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) lideraram as baixas no índice com quedas de 6,62% e 3,77%, respectivamente.
O preço do petróleo recuou conforme o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas não teve avanços nos riscos, o que contribuiu para a melhora do humor externo. Bolsas dos Estados Unidos e da Europa tiveram alta.
O Dow Jones subiu 0,62%, o S&P500 avançou 0,73%, e o Nasdaq Composite, 0,93%. A temporada de balanços trimestrais também adicionou o movimento de compra das ações. Depois do fechamento de pregão, Microsoft, Alphabet e Visa divulgaram seus dados financeiros do terceiro trimestre.
Os papéis de maior valorização do Ibovespa foram:
- CVC (CVCB3) com 5,49%
- Alpargatas (ALPA4) com 5,24%
- Locaweb (LWSA3) com 4,33%
Já os de pior desempenho foram:
- Suzano (SUZB3) com -3,47%
- Casas Bahia (BHIA3) com -3,77%
- Magazine Luiza (MGLU3) com - 6,62%.
Dólar
A moeda americana voltou a ficar abaixo dos R$ 5 no pregão desta terça, fechando a R$ 4,99, com queda de 0,38%. Ao contrário do exterior, onde o dólar se valorizou frente aos pares, a queda no Brasil foi atribuída a uma reação às perspectivas de aprovação da reforma tributária no Senado, assim como de medidas para ampliar a arrecadação do governo em 2024.
-- Com informações da Bloomberg News. Conteúdo elaborado com auxílio de dados automatizados da Bloomberg.
Leia também
Nubank pode valer US$ 100 bilhões até 2026, diz Morgan Stanley