Ibovespa recua com commodities e em dia de feriado nos EUA; dólar sobe

Em sessão de menor liquidez, por conta de feriado nos EUA, investidores repercutem pesquisa Focus enquanto aguardam payroll

Ibovespa recua com commodities e em dia de feriado nos EUA; dólar sobe
02 de Setembro, 2024 | 10:27 AM
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Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) recua no primeiro pregão de setembro, com os investidores repercutindo um novo aumento nas projeções para a inflação na pesquisa Focus, do BC, e em semana de dados de emprego do payroll nos Estados Unidos.

A sessão é de menor liquidez nos mercados globais devido ao feriado de Dia do Trabalho nos EUA, que deixa as bolsas e o mercado de títulos fechados em Wall Street.

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Os dados do payroll, que saem na sexta-feira (6) devem ajudar a balizar as apostas sobre o ritmo de corte de juros do Federal Reserve, com expectativa do início do ciclo de flexibilização monetária este mês.

Leia também: Gestoras globais veem ‘momento’ para títulos de emergentes ante corte do Fed

Por volta das 10h20 (horário de Brasília), o principal índice de renda variável da bolsa brasileira recuava 0,61%, aos 135.176 pontos. A sessão é de queda para as ações de commodities, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3; PETR4). O dólar, por sua vez, subia 0,26%, a R$ 5,62.

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No âmbito doméstico, o relatório Focus voltou a apresentar, pela sétima semana seguida, uma revisão para cima nas projeções para a inflação este ano.

Os economistas consultados pela autoridade monetária veem agora alta de 4,26% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024, acima dos 4,25% projetados anteriormente.

A estimativa para o PIB em 2024 também aumentou, de 2,43% para crescimento de 2,46% da economia brasileira.

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Já para o câmbio, os economistas veem agora dólar a R$ 5,33, acima dos R$ 5,32 esperados na semana passada. Com relação à Selic, as projeções se mantiveram em taxa de 10,50% ao ano em dezembro.

Entre as commodities, o minério de ferro voltou a ser negociado abaixo de US$ 97 a tonelada por conta do pessimismo com as perspectivas econômicas para a China.

A matéria-prima siderúrgica havia se recuperado nas últimas duas semanas, impulsionada por esperanças de que a crise do aço na China poderia estar perto do fim. Mas dados fracos de atividade industrial e do setor imobiliário do país derrubaram o otimismo.

-- Com informações da Bloomberg News

Mariana d'Ávila

Editora assistente na Bloomberg Línea. Jornalista brasileira formada pela Faculdade Cásper Líbero, especializada em investimentos e finanças pessoais e com passagem pela redação do InfoMoney.