Bloomberg Línea — Os mercados iniciam a segunda semana do ano com cautela, à espera de dados de inflação ao redor do mundo.
Os investidores acompanharão de perto na quinta-feira (11) os dados de dezembro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e da inflação ao consumidor (CPI), em busca de pistas sobre a trajetória dos juros no Brasil e nos EUA, respectivamente.
Por volta das 14h30 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) operava entre perdas e ganhos, negociado aos 132.015 pontos, em uma sessão de baixa para as commodities. O dólar, por sua vez, era negociado a R$ 4,88, com leve alta 0,09% no mesmo horário.
Em Wall Street, os índices apagaram as perdas vistas pela manhã e subiam nesta tarde: o S&P 500 tinha alta de 0,62%, enquanto o Nasdaq, com grande exposição ao setor de tecnologia, avançava 1,36%.
O petróleo tipo Brent, que serve de referência para a Petrobras (PETR3; PETR4), por exemplo, cedia 3,73% no mesmo horário, negociado a US$ 75,83 o barril, após a Arábia Saudita reduzir os preços de venda oficiais para todas as regiões.
O movimento enfatiza uma perspectiva cada vez pior e supera a preocupação com as tensões no Mar Vermelho e as interrupções no fornecimento na Líbia, que vinham elevando as cotações.
Atenção ainda para o minério de ferro, que caiu pela terceira sessão consecutiva, em meio a sinais de demanda fraca na China. A baixa pesa sobre as ações da Vale (VALE3), que cediam 1,25% às 14h30.
Desempenho
No pregão da última sexta-feira (5), o Ibovespa fechou no azul, com alta de 0,61%, aos 132.023 pontos. O volume das negociações ficou em R$ 920.173.300.
As ações com as maiores altas foram: Grupo Soma (SOMA3), com +6,85%; Cielo (CIEL3), com +5,40%; Alpargatas (ALPA4), com +4,57%.
As de maior queda foram: Vivo (VIVT3), com -1,81%; IRB-Brasil (IRBR3), com -2,55%; Braskem (BRKM5), com -2,71%.
No ano, o Ibovespa acumulava queda de 1,61% até o pregão anterior.
-- Atualização das cotações às 14h30 (horário de Brasília)
-- Conteúdo elaborado com auxílio de dados automatizados da Bloomberg.
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