Ibovespa recua 0,99%, puxado pelo Itaú; dólar sobe a R$ 5,81

Índice da bolsa voltou a refletir a expectativa do mercado pelo anúncio de cortes de gastos do governo

After Hours
21 de Novembro, 2024 | 07:00 PM

Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) recuou nesta quinta-feira em mais um dia em que o mercado ficou à espera do anúncio do pacote de cortes de gastos do governo federal.

O principal índice da bolsa brasileira fechou em queda de 0,99%, aos 126.922 pontos, a maior perda desde 8 de novembro.

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O dólar (USDBRL) também avançou e fechou em R$ 5,81, com alta de 0,75%.

O dia repetiu a tendência das últimas semanas, quando os investidores aguardam anúncios oficiais sobre os planos do governo para diminuir os gastos. O ministro da Fazenda Fernando Haddad tem dito que quer incluir o corte de orçamentos de alguns ministérios, na tentativa de reforçar o arcabouço fiscal. No esboço do governo, há ainda a previsão de alteração do seguro-desemprego e reajuste do salário mínimo.

Entre os ativos, o Itaú Unibanco (ITUB4) foi a maior contribuição para a queda do índice, com perda de 1,7%. A Renner teve o maior recuo, em queda de 5,3%.

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A Petrobras (PETR3; PETR4) teve leve alta. A ação preferencial subiu 0,29%, enquanto as ordinárias subiram 0,17%.

No mercado internacional, as ações dos Estados Unidos encerraram o dia em alta enquanto os investidores analisavam anúncios sobre o novo governo do país, que tem dado sinais de ter inclinação à desregulamentação.

O Bitcoin chegou a ultrapassou os US$ 98.000, enquanto o dólar se valorizou e os rendimentos dos títulos do Tesouro aumentaram.

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O índice S&P 500 avançou 0,5% após uma manhã instável, marcada por oscilações nas ações da Nvidia Corp. e preocupações com a guerra na Ucrânia. O Nasdaq 100 subiu 0,4% depois de cair mais de 1% no início do dia.

O forte rali da Nvidia encontrou resistência devido a projeções que não atenderam às altas expectativas de Wall Street. Contudo, as ações retomaram a alta nas horas finais de negociação, encerrando o dia no positivo, mas ainda abaixo do seu mais recente recorde histórico.

Fechamento dos mercados em 21 de novembro

-- Com informações da Bloomberg News.