Ibovespa cai com PIB acima do esperado e volta de feriado nos Estados Unidos

Investidores reagiam ao crescimento de 1,4% do PIB brasileiro no segundo trimestre, que ficou acima das expectativas

B3
03 de Setembro, 2024 | 10:36 AM

Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) caia nesta terça-feira (3), com os investidores reagindo ao Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre acima das expectativas e à queda dos índices futuros dos Estados Unidos no pós-feriado.

Às 14h25, no horário de Brasília, o principal índice de ações da bolsa brasileira caía 0,12%, aos 134.746 pontos.

O dólar, por sua vez, tinha alta de 0,36% no mesmo horário, cotado a R$ 5,63.

O PIB do Brasil para o segundo trimestre deste ano teve crescimento de 1,4% no segundo trimestre deste ano na comparação com os três primeiros meses de 2024. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, houve expansão de 3,3% da economia.

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Estimativa mediana de economistas ouvidos pela Bloomberg apontava para um crescimento de 2,7% na comparação anual. Na comparação com o primeiro trimestre do ano, a expansão prevista era de 0,9%, após estagnação no período anterior.

Na volta do feriado nos Estados Unidos, os traders de Wall Street reduziram o risco, após um rali que levou o S&P 500 a se aproximar de suas máximas históricas. O índice de referência das ações dos EUA registrou sua pior queda desde o colapso do mercado em 5 de agosto. Um indicador amplamente observado de fabricantes de chips caiu 5%, liderado por uma queda acentuada nas ações da Nvidia (NVDA). As ações do setor de energia também foram afetadas, já que o petróleo Brent caiu abaixo de $75, apagando seus ganhos de 2024.

O S&P 500 caiu 1,3%. O Nasdaq 100 recuou 2,1%. O Dow Jones Industrial Average caiu 1%. A Boeing despencou cerca de 9% após uma revisão negativa por parte de um analista. O índice Russell 2000, composto por empresas menores, perdeu 2%.

-- Com informações de Bloomberg News.

Tamires Vitorio

Jornalista formada pela FAPCOM, com experiência em mercados, economia, negócios e tecnologia. Foi repórter da EXAME e CNN e editora no Money Times.