Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) oscila nesta sexta-feira (28), enquanto o dólar avança, com os investidores de olho no bom-humor dos Estados Unidos após o índice de inflação preferido do Federal Reserve (Fed) registrar o menor avanço anual desde março de 2021.
Por volta das 15h39 (horário de Brasília), o principal índice de ações do mercado brasileiro era negociado aos 123.845 pontos, em queda de 0,38%. O dólar, por sua vez, tinha alta de 1,45%, a R$ 5,58.
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O núcleo do índice de inflação mais acompanhado pelas autoridades do Federal Reserve (Fed), o PCE (Índice de Gastos Pessoais), desacelerou para 0,1% em maio, segundo dados divulgados pelo Departamento de Estatísticas dos Estados Unidos.
Na comparação anual, o núcleo recuou de 2,8% (em abril) para 2,6% no mês passado, o menor valor desde março de 2021, embora ainda esteja acima da meta de inflação do Fed de 2%. O resultado indica uma desaceleração dos preços, que é justamente o objetivo da política monetária do Federal Reserve.
No Brasil, a taxa de desocupação recuou 0,7 ponto percentual frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2024 (7,8%) chegando a 7,1%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Isso fez com que a taxa de desocupação fosse a menor para um trimestre móvel encerrado em maio desde 2014.
Cenário externo
Os traders de Wall Street impulsionaram as ações em direção a novos máximos históricos, à medida que sinais de desaceleração da inflação reforçaram as apostas de que o Federal Reserve poderá começar a cortar as taxas de juros este ano.
As ações estenderam o rali deste ano, com o S&P 500 pairando perto de 5.500 pontos, em um avanço liderado por seu grupo mais influente: tecnologia. O Nasdaq 100 brevemente ultrapassou a marca histórica de 20.000 pontos e está a caminho de seu melhor mês desde novembro.
Os títulos do Tesouro perderam fôlego após subirem imediatamente após a divulgação dos dados. Os traders de swaps projetam quase dois cortes nas taxas de juros este ano, com uma redução de um quarto de ponto totalmente precificada até novembro.
--Com informações de Bloomberg News