Ibovespa opera perto da estabilidade e dólar sobe a R$ 5,80 com balanços e guerra comercial

Balanço financeiro do Santander, divulgado nesta quarta-feira (5), mostrou que o banco teve um lucro líquido de R$ 3,85 bilhões, o que ficou acima da projeção de R$ 3,7 bi de analistas consultados pela Bloomberg News

O dólar opera com alta de 0,95% contra o real, cotado a R$ 5,80 perto das 11h. Na terça-feira, a moeda americana encerrou o dia em queda de 0,76%, a R$ 5,77.
05 de Fevereiro, 2025 | 11:10 AM

Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) opera perto da estabilidade nesta manhã de quarta-feira (5), enquanto investidores avaliam a guerra comercial de Trump e uma agenda cheia de balanços de grandes empresas.

O principal índice da B3 subia 0,04% por volta das 11h, aos 125.201pontos. Na véspera, o índice teve queda de 0,65%.

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O dólar operava com alta de 0,95% contra o real, cotado a R$ 5,80. Na terça-feira, a moeda americana encerrou o dia em queda de 0,76%, a R$ 5,77.

Mais cedo, o Santander divulgou o seu balanço financeiro do quarto trimestre de 2024. A operação do banco espanhol teve um lucro líquido de R$ 3,85 bilhões no período, acima dos R$ 3,7 bilhões esperados pelo mercado segundo o consenso de analistas consultados pela Bloomberg News.

O resultado divulgado nesta manhã de quarta-feira (5) representa um crescimento de 74,9% na base anual e de 5,2% em três meses. Já o lucro anual do banco foi de R$ 13,87 bilhões – um avanço de 47,8% em relação ao resultado apurado em 2023.

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Mais cedo, os resultados da Alphabet e da AMD aumentaram as preocupações sobre as perspectivas das gigantes de tecnologia.

A receita da Alphabet no quarto trimestre ficou abaixo das expectativas dos analistas, após o crescimento de seu negócio de nuvem desacelerar, o que levantou preocupações entre os investidores sobre os bilhões que a empresa investe em inteligência artificial.

Também no exterior, os investidores acompanham os primeiros movimentos na nova guerra comercial entre EUA e China, que levaram Xi Jinping a uma abordagem mais cautelosa do que durante o primeiro mandato de Donald Trump, os riscos tarifários continuam em destaque.

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Além disso, o presidente americano disse na noite de terça-feira que os Estados Unidos deveriam assumir o controle da Faixa de Gaza, transferir os residentes da área para outros países e transformá-la em uma espécie de “Riviera”, uma proposta que atraiu forte oposição de autoridades palestinas, árabes e europeias.

- Com informações da Bloomberg News.

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