Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) estendeu as perdas e teve o segundo pregão seguido de baixas, influenciado pela queda de ações ligadas a commodities.
O principal índice da bolsa brasileira caiu 0,22%, aos 130.499 pontos. Apesar do desempenho negativo, o índice acumulou ganho de 0,39% na semana. O dólar (USDBRL) subiu 0,67%, fechando cotado a R$ 5,69.
A Vale (VALE3) caiu 0,35% e foi a principal contribuição negativa. A mineradora informou após o fechamento do mercado que a companhia, a Samarco e a sócia BHP avaliam os termos de um acordo definitivo sobre a indenização do desastre de Mariana.
A empresa diz que os termos preveem valor financeiro de cerca de R$ 170 bilhões, dos quais R$ 100 seriam pagos em 20 anos. Embora nenhum acordo tenha sido assinado, a empresa estima que R$ 5,3 bilhões serão adicionados aos passivos associados à reparação de Mariana nos resultados do terceiro trimestre.
A Petrobras (PETR3; PETR4) também recuou, refletindo a queda dos futuros do petróleo. A ação preferencial da empresa caiu 0,27%, e a ordinária perdeu 0,54%.
Os bancos, por outro lado, tiveram um dia positivo e ajudaram a reduzir as perdas do Ibovespa. O Itaú Unibanco (ITUB4) subiu 0,48% e o Bradesco (BBDC4) avançou 0,79%, ficando entre as maiores influências positivas. O Santander Brasil (SANB11) também subiu, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11) caíram.
Estados Unidos
Em Nova York, os índices de ações tiveram a maior sequência semanal de alta em 2024, à medida que investidores avaliam uma série de balanços trimestrais e sinais de que a economia americana tem mantido o ritmo de expansão.
As ações atingiram máximas históricas, com ganhos em quase todos os principais grupos. O S&P 500 subiu pela sexta semana consecutiva.
A maior parte do crescimento nos lucros do S&P 500 continua vindo das megacaps, as ações das empresas de maior valor de mercado.
Os rendimentos dos títulos do Tesouro a 10 anos caíram um ponto-base, para 4,08%. O Bloomberg Dollar Spot Index caiu 0,2%. O petróleo teve sua maior queda semanal em mais de um ano, à medida que os EUA retomaram esforços para acabar com o conflito no Oriente Médio e a demanda por petróleo bruto da China diminuiu. O ouro superou US$ 2.700.
-- Com informações de Bloomberg News.
