Ibovespa fecha em queda com recuo de bancos e da Sabesp; dólar cai a R$ 5,64

Investidores também repercutiram o sentimento de pessimismo com as big techs em Nova York, que fez as ações de tecnologia caírem

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25 de Julho, 2024 | 06:32 PM
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Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) fechou em queda de 0,37%, aos 125.954 pontos, nesta quinta-feira (25), influenciado principalmente pelo recuo das ações de bancos e da Sabesp (SBSP3).

Investidores também repercutiram o sentimento de pessimismo com as big techs em Nova York. O sell-off de ações de tecnologia se estendeu nesta quinta e provocou perdas para o S&P 500 e o Nasdaq.

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O dólar (USDBRL) cedia 0,18% e operava a R$ 5,64 ao final nas negociações na bolsa.

Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR3; PETR4), do Itaú Unibanco (ITUB4), da Sabesp e da Localiza (RENT3) foram as principais influências negativas em volume. A Vale (VALE3) fechou estável, antes da divulgação do balanço após o fechamento.

Outros bancos também caíram, incluindo Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11). O Banco do Brasil (BBAS3) e o BTG Pactual (BPAC11) tiveram ganhos.

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As varejistas estenderam as perdas que afetaram os papéis do setor nesta semana. Carrefour Brasil (CRFB3), Arezzo (ARZZ3) e Soma (SOMA3) ficaram entre as maiores baixas, junto de Vamos (VAMO3) e a Sabesp.

Na outra ponta, a LWSA (LWSA3) - ex-Locaweb - subiu 3,00% e liderou entre as maiores altas, seguida de Lojas Renner (LREN3), Gerdau (GGBR4), Hapvida (HAPV3) e Usiminas (USIM5).

Na agenda de indicadores, destaque para a prévia da inflação, com alta de 0,30% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em julho, acima dos 0,22% esperados em pesquisa da Bloomberg com economistas.

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Estados Unidos

Em Nova York, uma nova onda vendedora das ações das maiores empresas de tecnologia do mundo pesou no mercado de ações nos últimos minutos de negociação em Wall Street, apesar dos ganhos de setores que tendem a se beneficiar dos cortes de taxas do Federal Reserve.

Cerca de 300 empresas no S&P 500 avançaram, mas o índice em si caiu. Enquanto grupos economicamente sensíveis, como energia, indústria e finanças subiram, o setor mais influente do índice de ações dos EUA foi atingido.

Alguns investidores se preocupam que apenas um punhado de empresas participou do rali do mercado no primeiro semestre. Setores que não são ligados à tecnologia subiram recentemente, em meio à confiança de que o Fed tem controlado a inflação sem derrubar a atividade econômica e logo poderá cortar a taxa de juros.

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Curiosamente, muitos operadores de ações também saudaram o fato de que os últimos dados econômicos fortaleceram as apostas do mercado em um corte de taxa em setembro, e não antes. O afrouxamento geralmente é favorável para as empresas da economia real, mas uma pressa em reduzir os custos de empréstimos poderia ter um impacto adverso no sentimento. Isso poderia sinalizar que os diretores estão preocupados com uma desaceleração econômica maior.

O crescimento econômico dos EUA acelerou mais do que o previsto no segundo trimestre, ilustrando que a demanda se mantém sob o peso dos custos de empréstimos mais altos.

O Produto Interno Bruto aumentou a uma taxa anualizada de 2,8% depois de subir 1,4% no trimestre anterior. Uma medida de inflação subjacente muito observada subiu 2,9%, diminuindo em relação ao primeiro trimestre, mas ainda acima das estimativas.

-- Com informações da Bloomberg News