Ibovespa fecha em alta de 0,25%, na contramão dos EUA; dólar fica estável em R$ 5,76

Vai e vem nas tarifas de Trump preocupa mercado, que reage também a resultados abaixo do esperado das companhias de tecnologia

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06 de Março, 2025 | 07:05 PM

Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) fechou em leve alta nesta quinta-feira (6), na contramão do dia negativo para as bolsas dos Estados Unidos. O principal índice da B3 subiu 0,25%, aos 123.358 pontos.

O dólar ficou estável, com alta de 0,02% após o tombo de 2,71% na véspera. A moeda americana encerrou a sessão cotada a R$ 5,757.

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Fechamento 06/03/2025

O mercado local foi na direção contrária das bolsas americanas, que tiveram um dia de forte baixa. O Dow Jones caiu 0,99%, o S&P500 teve baixa de 1,78% e o índice de tecnologia Nasdaq recuou 2,61%.

O tom negativo foi uma resposta ao vai e vem na política de tarifas do presidente americano Donald Trump.

Trump voltou atrás e, nesta quinta-feira, isentou os produtos cobertos pelo Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês) de sua tarifa de 25% sobre os importados dos dois países vizinhos.

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Houve alívio nos mercados com a notícia, mas foi temporário. A incerteza sobre quais taxas serão efetivamente aplicadas pesou sobre o humor dos investidores.

O dia foi marcado também pela queda das ações de tecnologia após a decepção com os resultados de algumas companhias ligadas à inteligência artificial (IA).

As ações da Marvell Technology desabaram 19,81%, depois que o resultado e a previsão de receita da fabricante de chips não corresponderam às altas expectativas dos investidores.

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As ações do setor sofreram nova pressão depois que a Alibaba, uma das maiores empresas da China, lançou sua plataforma Qwen, um modelo que, segundo ela, tem desempenho tão bom quanto a startup chinesa DeepSeek, mas com uma fração dos dados.

As notícias, juntamente com os lucros abaixo do esperado, prejudicaram a confiança dos investidores no domínio das empresas dos EUA em IA. A Nvidia, gigante americana do setor, fechou o dia em baixa de 5,74%.

- Com informações da Bloomberg News.

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