Ibovespa cai com investidores preocupados com riscos no Oriente Médio

Mercados globais caminham para registrar sua primeira perda semanal em quatro semanas, enquanto o mundo aguarda uma temida resposta de Israel a um ataque com mísseis do Irã

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Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) acompanhava os mercados internacionais e operava em queda nesta quinta-feira (3), com investidores globais preocupados com a escalada do conflito no Oriente Médio e de olho nos juros futuros locais e dos Estados Unidos.

Às 15h54, no horário de Brasília, o principal índice dos mercados brasileiros tinha queda de 1,39%, aos 131.655 pontos. O dólar, por sua vez, subia 0,49%, cotado a R$ 5,46.

Os mercados globais caminham para registrar sua primeira perda semanal em quatro semanas, enquanto o mundo aguarda uma temida resposta de Israel a um ataque com mísseis do Irã — que reagiu, por sua vez, à invasão terrestre e aos ataques aéreos a alvos do Hezbollah no Líbano.

Aviões de guerra israelenses bombardearam Beirute durante a noite, após oito de seus soldados serem mortos no sul do Líbano em combates contra o Hezbollah.

Nos Estados Unidos, dados sobre pedidos iniciais de seguro-desemprego subiram ligeiramente na semana passada, para um nível que é consistente com um número limitado de demissões.

As solicitações contínuas, um indicador do número de pessoas que recebem benefícios, ficaram praticamente inalteradas em 1,83 milhão na semana anterior, segundo o Departamento de Trabalho.

Por aqui, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) subiam 1,37%, enquanto as ordinárias (PETR3) tinham alta de 1,15%, na esteira da valorização dos preços do petróleo com a crise no Oriente Médio.

Cenário exterior

As ações dos EUA oscilaram enquanto os traders avaliavam a perspectiva de um conflito crescente no Oriente Médio em contraste com dados econômicos positivos.

O S&P 500 caiu 0,3%, enquanto o Nasdaq 100 oscilava entre ganhos e perdas após o presidente Joe Biden dizer aos repórteres que estava “discutindo” se apoiaria Israel em um ataque às instalações de petróleo do Irã.

-- Com informações de Bloomberg News.