Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) subiu 0,31% nesta segunda-feira (8), encerrando o pregão a 132.426,54 pontos. O movimento acompanhou a retomada de alta nos mercados internacionais, que levou os principais índices americanos a recuperar parte das perdas da última semana. O dólar encerrou o dia a R$ 4,87, baixa de 0,04%.
A alta do dia foi sustentada principalmente por empresas do setor de consumo. A maior valorização, no entanto, veio da indústria de transporte, com as ações da Azul (AZUL4), que subiram 7,66%, seguidas por Casas Bahia (+6,73%), Magazine Luiza (+6,09%), Dexco (+5,76%) e Arezzo (+5,44%).
O desempenho negativo de ações de peso no índice, por outro lado, impediu um desempenho melhor. A ação da Vale (VALE3) caiu 0,51%, e a do Itaú (ITUB4), 1,07%.
Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) caíram 1,86%, e os preferenciais (PETR4), 0,75%, acompanhando a desvalorização do barril no mercado internacional depois que a Arábia Saudita anunciou uma redução em seus preços em meio a sinais de demanda mais fracos. O barril do tipo WTI caiu 4,12%, a US$ 70,77.
Outras empresas do setor de petróleo também caíram na bolsa. A exceção foram as ações da 3R Petroleum, que subiram 4,67%, na contramão do setor.
CSN Mineração e São Martinho também tiveram quedas acima de 1% nesta segunda.
Estados Unidos
A recuperação das ações das big techs levou os índices de ações dos EUA a ganhos que chegaram a superar 1% nesta segunda, no início de uma semana ainda trará dados importantes de inflação relativos a dezembro. O Dow Jones subiu 0,58%, o S&P 500, 1,41%, e o Nasdaq Composite, 2,20%.
Entre os destaques estiveram as ações da Nvidia, que anunciou novos produtos para a indústria de computadores pessoais com uso de inteligência artificial. O ganho foi de 6,43%. Os papéis da Apple se valorizaram 2,42%, recuperando parte das perdas da última semana.
Os índices americanos chegaram ao fim da última semana em queda, conforme os investidores diminuíam as apostas de que o Federal Reserve já começará a cortas os juros em março e depois de avaliações de que o preço dos papéis das big techs poderiam estar sobrevalorizados.
-- Com informações da Bloomberg News.
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