Ibovespa acompanha ganhos no exterior e sobe; BC prevê crescimento maior do país

Relatório Trimestral de Inflação trouxe projeção de expansão do PIB de 3,2% em 2024, versus estimativa anterior de 2,3%; promessa de estímulos na China alimenta otimismo global

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Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) operava em alta nesta quinta-feira (26), que teve a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação pelo Banco Central. A alta acompanha os ganhos disseminados no exterior na esteira de promessas do governo da China de novas medidas de estímulo fiscal para acelerar a economia.

Às 13h12, no horário de Brasília, o principal índice dos mercados brasileiros subia 0,68%, aos 132.485 pontos. O dólar, por sua vez, caía 0,79%, a R$ 5,43.

O relatório trimestral do BC trouxe projeções mais altas para a economia, com a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passando de 2,3% para 3,2%. Para 2025, a expectativa inicial é de 2,0%.

Em relação à inflação, o Banco Central espera que retome uma trajetória de queda após o terceiro trimestre de 2024, mas que ainda continue acima da meta. As projeções para a inflação são de 4,3% em 2024, 3,7% em 2025 e 3,3% em 2026, segundo o relatório.

O relatório apontou que os dados indicam um cenário de crescimento econômico mais forte que o esperado, com inflação ainda acima da meta, o que requer uma política monetária mais contracionista.

Cenário externo

As ações globais subiram pela manhã depois de o governo da China prometer estímulos fiscais, e traders aumentarem suas apostas em cortes nas taxas de juros pelos principais bancos centrais. Os dados econômicos mais recentes dos Estados Unidos também aumentaram o otimismo.

Os futuros do S&P 500 permaneceram em alta após dados revisados mostrarem que a economia dos EUA saiu da pandemia em uma situação mais forte do que se pensava inicialmente. A resiliência do mercado de trabalho, por sua vez, foi destacada pela queda nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA.

Nos mercados de commodities, o petróleo caiu pelo segundo dia, com relatos de que a Arábia Saudita considera aumentar a produção, enquanto facções na Líbia chegaram a um acordo que abre caminho para a retomada de parte da atividade local de petróleo bruto.

-- Com informações de Bloomberg News.