Ibovespa acompanha commodities no exterior e sobe; dólar recua e chega a R$ 6,05

Sinalização da China de que adotará política monetária mais “frouxa” contribuiu para a alta do minério do ferro e do petróleo no exterior; há pouco, ações da Vale subiam 3,26%

Commodities como o minério do ferro e o petróleo subiam nesta segunda (9) após sinalização de política monetária da China (Foto: Carla Gottgens)
09 de Dezembro, 2024 | 11:01 AM

Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) opera em alta na manhã desta segunda-feira (9). Às 10h43, o principal índice da bolsa brasileira avançava 0,75% aos 126.887 pontos.

Na sessão de sexta-feira (6), o índice encerrou o dia em queda de 1,50% - com preocupações de investidores com a tramitação no Congresso do pacote fiscal apresentado pelo governo, e da possível desidratação das medidas.

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No mesmo horário, o dólar recuava 0,53%, negociado a R$ 6,05.

A alta de commodities como o minério do ferro e o petróleo no exterior contribuíram para o cenário altista visto no Ibovespa. Além disso, porta-vozes chineses indicaram que adotarão uma política monetária mais “frouxa” no ano que vem, o que impulsionou as ações chinesas e outros ativos.

No momento, as ações da Vale são as que registraram maiores ganhos, com alta de 3,26%.

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Na agenda semanal, investidores aguardam pela divulgação, na quarta-feira (11), da ata da última reunião do Copom que indicará o rumo da taxa de juros do país.

Parte dos investidores acreditam que o BC aumentará a Selic, após a reação negativa do mercado em relação ao pacote fiscal do governo federal. Economistas consultados pela Bloomberg News acreditam que o ajuste será de 0,75 pp para cima.

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No exterior, os futuros nos EUA e as ações na Europa operavam sem direção única nesta segunda-feira (9), em uma semana que promete ser dominada por turbulências políticas, desde o Oriente Médio até a Coreia do Sul e a França, além de decisões sobre taxas de juros por parte dos principais bancos centrais ao redor do mundo.

O petróleo bruto subiu após a queda do regime do presidente Bashar al-Assad, que abalou ainda mais o já instável Oriente Médio. Várias autoridades árabes e norte-americanas disseram à Bloomberg News que um vácuo de poder agora pode ser perigoso neste momento.

- Com informações da Bloomberg News.