Goldman Sachs adia para junho aposta no primeiro corte de juros do Fed

Mudança de perspectiva do banco americano vem após dados fortes da economia dos EUA e falas de membros do Fed que não sugerem cortes no curto prazo

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Por Malcolm Scott
23 de Fevereiro, 2024 | 09:05 AM

Bloomberg — Economistas do Goldman Sachs (GS) adiaram para junho sua projeção sobre quando o Federal Reserve começará a reduzir as taxas de juros, após analisar comentários recentes do banco central americano e a ata da última reunião de política monetária, em janeiro.

O banco de investimento dos Estados Unidos reduziu sua previsão de corte em maio e agora espera quatro cortes este ano, em vez de cinco anteriormente, com movimentos em junho, julho, setembro e dezembro.

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Agora, espera-se mais quatro cortes no próximo ano, em vez de três anteriores, mantendo a mesma taxa final de 3,25% a 3,5%, escreveram em nota os economistas do banco, incluindo Jan Hatzius.

Três funcionários de alto escalão do Fed reiteraram a mensagem na quinta-feira (22) de que o banco central americano ainda planeja cortar as taxas de juros este ano, mas não tão cedo.

Até meados de janeiro, investidores e alguns economistas estavam apostando que o Fed começaria a reduzir as taxas em sua reunião de 19 a 20 de março.

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Hatzius e os economistas do Goldman Sachs observam duas mudanças no pensamento do Fed.

Com dados econômicos fortes, os funcionários estão menos preocupados em manter as taxas muito altas por muito tempo e veem os maiores riscos dos aumentos anteriores da taxa já terem passado, o que significa que "os cortes não são urgentemente necessários".

Em segundo lugar, os funcionários do Fed desejam provas mais concretas de que a inflação se aproximará de 2% antes de um início dos cortes, “em parte porque alguns se preocupam que o desempenho mais forte da economia possa inibir um maior progresso na redução da inflação”, escreveram os economistas na nota.

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