Bloomberg Línea — Os futuros de ações dos EUA operavam com leves ganhos nesta manhã de terça-feira (5) antes do início da votação em uma disputa que segue acirrada entre Donald Trump e Kamala Harris pela presidência dos EUA.
Os traders continuam a adotar uma abordagem cautelosa, já que as seções eleitorais devem abrir após uma das campanhas presidenciais mais tumultuadas e dramáticas da história moderna.
Com as pesquisas sugerindo um resultado final apertado, a probabilidade de um resultado contestado significa que a contagem de votos pode eventualmente se arrastar por dias ou até semanas.
Um índice do dólar ficou pouco alterado após a maior queda em mais de um mês na segunda-feira (4), enquanto os investidores recuaram nas apostas de que Trump venceria a eleição.
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Os contratos futuros para o S&P 500 subiam, enquanto o índice de ações de referência da Europa também tinha alta. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos recuavam.
“O que você pode ver nos mercados agora é que ninguém está pronto para assumir posições claras de investimento na eleição”, disse Alexandre Hezez, diretor de investimentos do Groupe Banque Richelieu em Paris.
“A incerteza é palpável em todas as classes de ativos - dólar, títulos e ações. Até mesmo o hedge é um negócio complicado no momento.”
Uma eleição americana de “cara ou coroa” estimula alguns fundos hedge a favorecer opções de moeda que ganharão com um dólar mais fraco caso Harris ganhe a presidência.
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- Schaeffler demitirá 4.700. A empresa do setor automotivo anunciou os cortes de empregos na Alemanha como reflexo da crise do setor e de suas principais montadoras, como a Volkswagen. Duas unidades serão fechadas. O objetivo é economizar 290 milhões de euros até 2029.
- Boeing: fim de greve. Depois de 53 dias, o sindicato de trabalhadores da fabricante de aeronaves votou pelo fim da paralisação. O acordo aprovado prevê aumento de 38% nos salários em quatro anos e maior contribuição da empresa em planos de aposentadoria.
- China se aproxima da Arábia. O país asiático disse que planeja uma emissão de US$ 2 bilhões em títulos em dólar na Arábia Saudita, o que seria a primeira na moeda americana desde 2021, como reflexo do objetivo de estreitamento da relação entre os dois países.
(Com informações de Bloomberg News)