Bloomberg Línea — Ações na Europa e futuros nos EUA subiam pela manhã antes da divulgação dos principais dados de empregos dos EUA nesta sexta-feira (1), no fim de uma semana volátil em que resultados mistos das big techs deixaram o mercado na defensiva. O petróleo ganhou valor em meio à tensão renovada no Oriente Médio.
As ações da Amazon e da Intel saltaram nas negociações antes do mercado à vista como reação de investidores a resultados considerados positivos, enquanto as da Apple caíram após relatar uma demanda mais fraca na China, um de seus principais mercados.
Os futuros do S&P 500 subiram mais cedo, com o índice de referência a caminho de seu pior desempenho semanal em mais de um ano em meio ao desconforto com as perspectivas em Inteligência Artificial e computação em nuvem com os resultados da Microsoft e da Meta Platforms.
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O payroll de outubro pode mostrar o enfraquecimento do crescimento do emprego nos EUA, depois que uma medida de inflação observada pelo Federal Reserve apresentou em setembro sua maior variação mensal desde abril. Isso turvou o cenário antes da reunião do Federal Reserve da próxima semana: o mercado de swaps passou a precificar 20 pontos-base de flexibilização, abaixo dos 24 no início da semana.
Os investidores também estão se preparando para as eleições dos EUA na próxima semana, com o dia decisivo na terça-feira (5): o chamado Índice do Medo - o Índice de Volatilidade CBOE - subiu para níveis vistos pela última vez durante a turbulência do mercado em agosto deste ano.
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- Oil & Gas avança. As ações de Shell e TotalEnergies subiam mais de 1% nesta manhã diante de nova sessão de ganhos robustos nos preços do petróleo - o WTI chegava a US$ 71.
- Amazon se destaca. As ações subiam mais de 6% pela manhã depois de resultados considerados sólidos em suas três áreas principais de negócios, e-commerce, ads e nuvem. O CEO Andy Jassy sinalizou mais investimentos em IA no próximo ano.
- Música em alta. As receitas da Universal Music, maior gravadora do mundo, superaram as projeções de mercado, com impulso de assinaturas e aumento de preços em algumas plataformas de streaming.
(Com informações de Bloomberg News)