Bloomberg Línea — As ações europeias subiam nesta manhã de terça-feira (29), enquanto investidores se preparam para a eleição nos Estados Unidos daqui a uma semana e aguardam dados econômicos importantes que definirão o próximo movimento do Federal Reserve. O bitcoin subia 1,66% e superava o patamar de US$ 71.000.
Na Ásia, índices de referência em Tóquio, na Austrália, em Hong Kong e na Coreia do Sul registraram alta, enquanto ações na China recuaram.
Os futuros dos EUA avançaram levemente após a maioria dos setores principais no S&P 500 terem registrado ganhos no início da semana mais movimentada para os resultados corporativos.
Os mercados estão se preparando para uma possível volta de Donald Trump à Casa Branca, com a maioria das pesquisas indicando uma disputa acirrada com a vice-presidente Kamala Harris.
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Empresas de criptomoedas dispararam, e o bitcoin ultrapassou a marca de US$ 71.000 pela primeira vez desde junho, já que o ex-presidente é visto como favorável aos ativos digitais.
Uma vitória de Trump seria mais benéfica para ações e bitcoin em comparação com sua oponente democrata, enquanto uma presidência de Harris traria um alívio ligeiramente maior para os custos de moradia, segundo uma pesquisa Bloomberg Markets Live Pulse. Cerca de 38% dos entrevistados acreditam que as ações vão se acelerar em um ano sob o candidato republicano, contra 13% sob a democrata.
As chances de vitória de Trump aumentam, “o que é visto como positivo para as ações dos EUA no curto prazo”, disse Phillip Wool, chefe de gestão de portfólio da Rayliant Global Advisors.
“Os déficits aumentarão, a inflação retornará, e isso pode desacelerar os cortes de juros do Fed. Tudo isso pressionaria o dólar para cima, o que seria um obstáculo para outras economias da Ásia.”
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- Ken Griffin vê vitória de Trump. O bilionário fundador da Citadel, uma das maiores gestoras dos EUA, definiu a eleição quase como um “cara ou coroa”, tamanho o equilíbrio, mas que vê o republicano como vencedor, em declaração em evento do FII em Riad.
- Adidas e a onda retrô. Enquanto a Nike busca sair da crise, a marca alemã segue em expansão. As vendas cresceram em dois dígitos no terceiro trimestre na maioria das regiões, exceto a América do Norte, favorecida em parte pela demanda maior por modelos retrô.
- Boeing levanta US$ 21 bi. Em uma das maiores ofertas da história, a companhia vendeu ações a US$ 143, com desconto de 7,7% sobre o fechamento na sexta, em medida para melhorar a liquidez. No ano, as ações caíram 42%, o segundo pior desempenho do Dow Jones.
(Com informações de Bloomberg News)