Bloomberg — Com as ações a caminho de encerrar outro trimestre com forte desempenho, os fundos de pensão devem vender cerca de US$ 32 bilhões em ações para reequilibrar suas posições, de acordo com o Goldman Sachs (GS).
O movimento representaria o maior ajuste desde junho de 2023, segundo análise da equipe do Goldman em uma nota publicada na terça-feira (26).
Embora as projeções sobre os fluxos variem amplamente em Wall Street, isso poderia aumentar a pressão sobre os mercados quando os volumes de negociação estiverem mais baixos durante o feriado da Páscoa, nesta semana.
Depois que o índice S&P 500 subiu cerca de 26% desde o final de outubro, traders têm expressado preocupação de que as posições estejam esticadas demais e de que as ações estejam mais vulneráveis a uma queda no curto prazo, com investidores embolsando os lucros.
Investidores institucionais e fundos de pensão frequentemente têm limites estritos de alocação e usam o final do mês e do trimestre para revisar a exposição ao mercado.
O S&P 500 subiu 8,8% desde o início de 2024 e os títulos globais caíram cerca de 2% no mesmo período, o que significa que os fundos podem precisar vender mais ações do que o normal para ajustar o portfólio.
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