Em dia de decisão do Copom, Ibovespa avança e dólar opera perto da estabilidade

Investidores aguardam última decisão de política monetária do Copom do ano; dado de inflação é destaque nos EUA

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do BrasilFoto: Ton Molina/Bloomberg
11 de Dezembro, 2024 | 10:58 AM

Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) caminha para seu terceiro pregão consecutivo no azul. Nesta quarta-feira (11), o principal índice da B3 operava em alta de 0,14%, aos 128.408 pontos por volta das 10h30, com investidores à espera da última decisão de política monetária do ano no Brasil.

No mesmo horário, o dólar comercial operava perto da estabilidade, com queda de 0,09%, cotado a R$ 6,042.

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Todas as atenções estão voltadas para o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que divulga sua decisão sobre juros após o fechamento do mercado.

Esta será a última reunião com Roberto Campos Neto à frente do BC. Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assume a presidência no próximo ano.

Economistas consultados pela Bloomberg News acreditam que o ajuste será de 0,75 ponto percentual para cima, o que levaria a taxa para 12% ao ano. O mercado, por outro lado, já precifica alta de até 1 p.p. da Selic diante da incerteza fiscal que exaltou os ânimos nos últimos dias.

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Leia mais: Com câmbio recorde e incerteza fiscal, mercado prevê alta de até 1 ponto da Selic

No exterior, os principais índices futuros de ações americanas operam entre perdas e ganhos antes da divulgação, ainda nesta quarta-feira, do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em novembro.

O dado é o último com relevância a ser divulgado antes da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na próxima semana. A expectativa tem derrubado as ações nos últimos dias, com o S&P500 e o Nasdaq registrando dois fechamentos consecutivos em queda.

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O temor dos mercados é de que o indicador mostre uma estagnação na inflação americana, reduzindo as chances de um terceiro corte consecutivo nas taxas de juros por lá.

- Com informações da Bloomberg News.