Efeito Taylor Swift leva à disparada de ações de entretenimento ao redor do mundo

Bloomberg Economics estima que fãs de Swift e da superestrela Beyoncé tenham adicionado US$ 5,4 bilhões ao PIB dos EUA no 3º trimestre

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Bloomberg — A forte popularidade de Taylor Swift está impulsionando os preços das ações dos dois lados do Atlântico. Os papéis da CTS Eventim dispararam nos últimos dias depois que a empresa alemã de eventos anunciou que os lucros seriam ampliados por conta das robustas vendas antecipadas de ingressos para a turnê “The Eras Tour” de Swift.

Na sexta-feira (6), a americana AMC Entertainment Holdings disse que vendeu mais de US$ 100 milhões em ingressos antecipados para o filme do show, o que fez as ações subirem quase 6%.

“A demanda pelo filme do show ‘Taylor Swift - The Eras Tour’ tem sido incrível desde o momento em que foi anunciado”, segundo a AMC. A empresa registrou a maior receita de ingressos em um único dia em seus 103 anos de história dentro de 24 horas após o lançamento do longa.

A Bloomberg Economics estima que os fãs de Swift — conhecidos como Swifties — e da superestrela Beyoncé tenham adicionado US$ 5,4 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre, à medida que gastam em shows das cantoras.

Um fã da Taylor Swift gasta, em média, US$ 1.500 para assistir a um show, incluindo os custos de ingressos, hospedagem, transporte e alimentação.

O filme do show The Eras Tour começará a ser exibido na maioria dos 8.500 cinemas confirmados em 100 países em 13 de outubro.

O lançamento cinematográfico acontece depois que mais de 3 milhões de fãs compareceram à primeira das duas partes da turnê nos Estados Unidos. A expectativa é de que as performances de Swift ao redor do mundo arrecadem US$ 1 bilhão.

A turnê de Beyoncé chegará às telas de cinema em 1º de dezembro nos Estados Unidos, Canadá e México.

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