Dólar sobe a R$ 5,90 e Ibovespa avança mais de 1% após decisões de juros no Brasil e nos EUA

Moeda americana volta a subir contra o real após oito sessões consecutivas de perdas

Moeda americana volta a subir contra o real após oito sessões consecutivas de perdas
30 de Janeiro, 2025 | 11:26 AM

Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) avança nesta quinta-feira (30), com investidores repercutindo as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos divulgadas na véspera.

O principal índice da B3 avança 1,40% por volta das 11h, aos 125.160 pontos, se beneficiando do fechamento da curva de juros futura.

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Enquanto isso, o dólar sobe pela primeira vez em oito sessões e é negociado em alta de 0,61% contra o real, cotado a R$ 5,902. A movimentação vai na contramão do movimento global da moeda. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de moedas fortes, recua 0,14%.

A recuperação de hoje pode estar associada ao final do mês, com operadores em correção dos preços de olho na formação da PTAX, que influencia a cotação de contratos para o mês que vem.

Parte do alívio vem também da manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos, que tende a fortalecer o dólar. O Fed (Federal Reserve, o banco central americano) manteve a taxa no intervalo entre 4,25% e 4,5% ao ano, depois de reduzir as taxas em um ponto percentual completo ao longo de três reuniões nos últimos meses de 2024.

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O presidente do Fed, Jerome Powell, disse ainda que o BC americano não está com pressa para reduzir as taxas de juros.

A decisão de paralisar o ciclo de corte de juros tem efeitos mistos sobre os futuros dos principais índices de ações dos EUA. O Dow Jones futuro recua 0,19%, enquanto os futuros de S&P500 e do índice de tecnologia Nasdaq avançam 0,24% e 0,50%.

Há ainda a expectativa de que a Apple divulgue resultados recordes na apresentação do balanço trimestral desta quinta-feira, impulsionando o setor tech.

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No Brasil, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou a Selic em 1 ponto percentual (p.p.), como esperado, e sinalizou nova alta de mesma magnitude para a próxima reunião em março. Com a decisão, a taxa subiu para 13,25% ao ano.

- Com informações da Bloomberg News.

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