Bloomberg — Os dividendos globais atingiram um recorde de US$ 1,66 trilhão no ano passado, de acordo com um relatório da Janus Henderson, que espera outro recorde em 2024.
Os pagamentos aumentaram 5% em 2023, segundo o relatório. Quase metade do crescimento veio do setor bancário, que recompensou os acionistas após um aumento nos lucros com empréstimos.
Foi o terceiro recorde consecutivo para os dividendos, seguindo uma breve queda nos pagamentos durante a pandemia em 2020.
A Janus Henderson espera que os dividendos totais atinjam um novo recorde de US$ 1,72 trilhão este ano, um aumento de 3,9% em termos gerais.
Os dados sugerem que os balanços corporativos são resilientes, apesar de uma desaceleração econômica global e maiores custos da dívida. Também é um indicativo dos benefícios para o setor bancário de taxas de juros mais altas.
“O fluxo de caixa corporativo na maioria dos setores permaneceu forte e isso proporcionou muita munição”, disse Ben Lofthouse, chefe de renda variável global na Janus Henderson.
Entre as empresas globalmente, 86% aumentaram seus dividendos ou os mantiveram inalterados no ano passado, com aumentos significativos também vindos dos setores de tecnologia, fabricação de veículos e energia.
Veja mais em bloomberg.com
Leia também:
Petrobras restringe pagamento de dividendos e frustra mercado; ações desabam na bolsa
CEO da Petrobras fica sob pressão enquanto Lula busca impulsionar a economia
© 2024 Bloomberg LP