Cinco coisas que você precisa saber para começar esta terça-feira, 14 de novembro

Últimas cotações

Bloomberg Línea — Os investidores ficam de olho nesta terça-feira (14) na divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, que pode dar sinais sobre as próximas decisões do Federal Reserve (Fed).

Na véspera de feriado no Brasil, em que a bolsa brasileira estará fechada, as atenções recaem sobre o noticiário internacional.

Na Argentina, o empréstimo de US$ 6,5 bilhões da China no mês passado foi uma possível salvação para o candidato à presidência Sergio Massa. Além disso, foi uma aposta significativa no futuro da China na América Latina, um campo-chave em sua competição geopolítica com os EUA.

Na potência asiática, o governo planeja disponibilizar pelo menos 1 trilhão de yuans (cerca de US$ 137 bilhões) em financiamento de baixo custo para os programas de renovação de vilas urbanas e habitação acessível do país, em sua mais recente tentativa de fortalecer o mercado imobiliário, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto que disseram à Bloomberg News.

Confira a seguir cinco destaques desta terça-feira (14):

1. Inflação nos EUA

Os EUA divulgam nesta terça-feira a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de outubro. O índice deve vir baixo, em 0,1% na comparação mensal, mas com núcleo de 0,3%.

Segundo a Bloomberg Economics, o índice deve seguir apontando divergência entre um número cheio em desaceleração e núcleo persistente. Em comparação com setembro, a expectativa é de desaceleração para uma taxa anual de 3,3% em outubro, de acordo com uma pesquisa da Bloomberg com economistas.

No entanto, o núcleo da inflação, que exclui os custos de energia e alimentos, deve permanecer inalterada, indicando um progresso lento em direção à meta de inflação de 2% do Federal Reserve.

2. Recuperação da Europa

Com a resposta à inflação diminuindo, as maiores economias no leste da União Europeia estão entrando em uma recuperação frágil, encorajando os consumidores a retomarem os gastos.

Os dados divulgados nesta terça-feira mostraram que a Hungria saiu da recessão com um avanço melhor do que o esperado no terceiro trimestre, atingindo crescimento de 0,9%. A Polônia teve expansão de 1,4%, apresentando o melhor desempenho entre os estados membros da UE no período.

As pressões inflacionárias em queda já levaram os bancos centrais de Budapeste e Varsóvia a começarem a reduzir as taxas de juros. A República Tcheca pode estar prestes a seguir o mesmo caminho após uma contração econômica inesperada. Ainda assim, a inflação deverá desaparecer lentamente nos próximos meses.

3. Mercados

Os mercados globais de ações e títulos têm leve alta nesta terça, com os investidores à espera do relatório de inflação dos EUA que é acompanhado de perto pelo Federal Reserve. Segundo economistas, mostrará que as pressões de preços diminuíram no último mês, consolidando a visão de que as taxas de juros atingiram o pico.

O índice Stoxx 600 da Europa subia 0,3% por volta das 8h30 (horário de Brasília), com ações de mineração liderando os ganhos após a Glencore concordar em comprar uma participação majoritária nos negócios de carvão da Teck Resources por quase US$ 7 bilhões.