Bloomberg Línea — Ações europeias e os futuros dos Estados Unidos subiam nesta manhã de segunda-feira (17), enquanto investidores avaliam a volatilidade política na França e em outros mercados.
O índice Stoxx 600 subiu perto de 0,30% na abertura após forte queda na semana passada. O euro apresentou pequenas variações em relação ao dólar. O rendimento dos títulos do Tesouro de referência de 10 anos aumentou, enquanto o dólar permaneceu praticamente inalterado. O índice MSCI da Ásia-Pacífico teve a maior queda em duas semanas, com as ações japonesas liderando o declínio.
A crescente preocupação com a volatilidade política na França impulsionou uma fuga para ativos de de menor risco na semana passada, com um índice de ações globais com a maior queda em duas semanas na sexta-feira (14) e o spread entre os títulos franceses e alemães se ampliando.
Uma possível maioria de extrema-direita na França está entre os fatores que aumentam os riscos em torno das ações europeias, de acordo com estrategistas do Citigroup, que rebaixaram a região para “neutra” em vez de “acima da média”.
“A incerteza do investidor sobre as urnas aparece novamente – com as últimas duas semanas destacando os riscos de volatilidade”, disse Bob Savage, chefe de estratégia e insights de mercados do BNY Mellon.
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- China ainda ‘patina’. Novos dados de em maio mostram uma atividade ainda inconstante, com destaque para a indústria, que avançou 5,6% na base anual, e números mais fracos no setor imobiliário.
- Paris perde liderança. Sob efeito da queda devido à incerteza política, a Bolsa de Paris foi superada nesta segunda pela de Londres como a de maior valor de mercado somado das empresas listadas.
- Inflação precisa melhorar. Em entrevista à Bloomberg News, Boris Vujcic, membro do conselho do Banco Central Europeu, disse que as projeções de inflação precisam melhorar para que um corte de juro seja considerado na reunião de setembro - e praticamente descartando que isso ocorra em julho.
(Com informações de Bloomberg News)
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