Ações na Europa operam em alta e revertem perdas recentes

Sem a referência da bolsa americana, fechada em razão do feriado de Ação de Graças, a atenção dos operadores retornou aos mercados europeu e asiático

NO RADAR DOS MERCADOS
28 de Novembro, 2024 | 07:20 AM

Bloomberg — As ações na Europa interromperam dois dias de quedas e voltaram a operar em alta nesta quinta-feira (28), com o setor de tecnologia liderando os ganhos, impulsionado pela esperança de que as restrições dos EUA às vendas de equipamentos para chips à China possam ser mais leves.

Os investidores operam sem a referência do mercado americano, que está fechado nesta quinta devido ao feriado de Ação de Graças.

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O Stoxx 600, índice de referência na Europa, avançava 0,5% nesta manhã. Restrições adicionais que os EUA consideram sobre as vendas de equipamentos de semicondutores e chips de memória para IA à China não seriam tão rigorosas quanto algumas medidas mais severas anteriormente consideradas, informou a Bloomberg News.

Enquanto isso, a ações chinesas lideraram as quedas na Ásia nesta quinta-feira, à medida que os traders aguardam sinais de mais estímulos por parte de Pequim, antes de uma importante reunião econômica que acontece no próximo mês.

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Mercados globais 28/11/24

🔘 As bolsas na quarta-feira (27/11): Dow Jones Industrials (-0,31%), S&P 500 (-0,38%), Nasdaq Composite (-0,59%), Stoxx 600 (-0,19%), Ibovespa (-1,70%)

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- UE de olho nas tarifas americanas. A presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que a UE poderia estar em uma posição melhor se conversasse com os EUA sobre possíveis tarifas comerciais, em vez de impor sanções. Na última vez, a estratégia foi “não retaliar, mas negociar”.

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- Nova perda para a Remy Cointreau. A fabricante de bebidas alcoólicas espera que as vendas anuais recuem até 18%, impactada pela recuperação mais lenta nos EUA. A perspectiva é além da queda de 11,8% projetada por analistas. O valor das ações está mais de 48% abaixo no último ano.

- O negócio imobiliário no Japão. Fundos de hedge e empresas de private equity estão com a estratégia de se aproximar de empresas japonesas na tentativa de desbloquear até ¥ 25 trilhões (US$ 165 bilhões) em imóveis subvalorizados. Recentemente, houve uma disparada nos preços dos imóveis.

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