Ações globais atraem maiores fluxos desde 2022 com ajuda de big techs, diz BofA

Michael Hartnett, estrategista do banco americano, ressalta, contudo, que a diversificação do mercado é a pior desde março de 2009

Indústria de fundos registrou entrada líquida da ordem de US$ 60 bi nas quatro semanas até 14 de fevereiro
Por Sagarika Jaisinghani - Thyagaraju Adinarayan
16 de Fevereiro, 2024 | 11:43 AM

Bloomberg — Os fundos globais de ações atraíram os maiores fluxos positivos para um período de quatro semanas desde fevereiro de 2022, liderados pelo entusiasmo em torno das gigantes de tecnologia dos Estados Unidos, de acordo com o Bank of America (BAC).

A indústria global registrou uma entrada líquida de cerca de US$ 59,5 bilhões nas quatro semanas até 14 de fevereiro, disse o banco, com base em dados da EPFR Global.

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O estrategista Michael Hartnett, contudo, ressalta que a diversificação do mercado é a pior desde março de 2009, com 75% do ganho do S&P 500 este ano concentrado nos cinco principais papéis.

Dados os níveis de endividamento global significativamente mais elevados em comparação com as médias históricas, as taxas de juros reais de 10 anos provavelmente precisarão subir para uma faixa de 2,5% a 3% para esfriar o frenesi em torno da inteligência artificial e das sete gigantes de tecnologia americanas, disse Hartnett.

Nos sete dias até quarta-feira (14), os fluxos para fundos de renda variável foram de US$ 16,1 bilhões, com US$ 11 bilhões para ações americanas.

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Os fundos de renda fixa atraíram US$ 11,6 bilhões no período, enquanto os de renda fixa de alta liquidez e curto prazo tiveram saídas líquidas de US$ 18,4 bilhões.

Os fundos de dívida de mercados emergentes, por sua vez, registraram fluxo negativo de US$ 600 milhões.

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