Bloomberg Línea — As ações subiam ao redor do mundo nesta manhã de quinta-feira (19) com as expectativas de que o corte de meio ponto percentual na taxa de juros pelo Federal Reserve ontem (18) protegerá a maior economia do mundo de uma desaceleração ou até de uma recessão.
Os futuros de ações dos EUA dispararam, com um ganhos da ordem de 1,50% nos contratos do S&P 500, colocando o índice de referência das bolsas americanas no caminho para testar uma alta recorde no mercado à vista.
Os contratos do Nasdaq 100 subiram perto de 2%, impulsionados por apostas de crescimento americano resiliente e menores custos de empréstimo. O índice Stoxx 600 da Europa subiu até 1,10%.
“O que estamos vendo é a crença do mercado de que o Fed tem tudo sob controle e que eles vão conduzir um soft landing, e, portanto, os ativos de risco estão avançando fortemente”, disse Jon Bell, gestor de portfólio da Newton Investment Management, em entrevista à Bloomberg TV.
O dólar se enfraqueceu, com um índice de moedas asiáticas em alta para o nível mais forte em mais de um ano. Os títulos do Tesouro se estabilizaram após uma queda, com apostas de que o movimento agressivo para iniciar o ciclo de cortes pode significar menos flexibilização pelo Fed no longo prazo. O bitcoin atingiu a cotação máxima de três semanas.
A decisão de quarta-feira pelo Fed reforçou as expectativas de que a economia dos EUA escapará de uma desaceleração mais acentuada. Uma pesquisa com assinantes do Bloomberg Terminal mostrou que 75% esperam que os EUA evitem uma recessão técnica até o final do próximo ano.
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- Petróleo sobe. As perspectivas de que os EUA evitem uma recessão ajudam a impulsionar os preços do barril do petróleo: o Brent superou a marca de US$ 75, e o WTI, de US$ 71 nesta manhã.
- Alerta à Apple. Segundo fontes à Bloomberg News, a big tech deve ser advertida - um passo anterior a uma investigação formal - para que torne acessível a empresas rivais o seu sistema operacional iOS.
- Queda em elétricos. As vendas de carros elétricos caíram 36% na Europa e 69% na Alemanha, o maior mercado da região, em agosto, em novo sinal da crise do segmento, o que levou a associação de montadoras do setor a pedir pelo adiamento em dois anos das metas de emissão de gases.
(Com informações de Bloomberg News)
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