Bloomberg — O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi retirado às pressas do palco durante um comício em Butler, no estado da Pensilvânia, neste sábado (13).
Agentes do Serviço Secreto americano foram vistos escoltando Trump e gritando “abaixe-se”. A polícia orientou os presentes a deixar o comício.
Trump está sendo avaliado em uma instalação médica, mas está “bem”, segundo informações de seu comitê de campanha.
“O presidente Trump agradece às forças de segurança e aos socorristas por sua rápida ação durante este ato hediondo,” disse o porta-voz de Trump, Stephen Cheung, em um comunicado. “Ele está bem e está sendo examinado em uma instalação médica local. Mais detalhes serão divulgados.”
Um atirador suspeito de ter disparado os tiros está morto, disse o promotor distrital do condado de Butler à Associated Press. Uma pessoa que assistia ao comício também morreu, de acordo com um funcionário familiarizado com o assunto.
Trump foi visto segurando sua orelha após um ruído alto - segundo presentes, que pareciam ser tiros - ser ouvido no comício. Agentes do Serviço Secreto correram para o palco, gritando “abaixe-se”, e formaram um círculo ao redor do ex-presidente.
Após se levantar lentamente, Trump repetidamente levantou o punho no ar e acenou para a multidão antes de sair do palco cercado pelos agentes. Ele parecia ter sangue na orelha direita.
O Serviço Secreto dos EUA disse em um comunicado que Trump estava seguro e que haviam implementado medidas de proteção.
“Esta é agora uma investigação ativa do Serviço Secreto e mais informações serão divulgadas quando disponíveis,” disse Anthony Guglielmi, um porta-voz da agência, em um post no X.
A polícia disse aos espectadores para deixarem o comício. O incidente ocorreu por volta das 18h13 no horário de Nova York, apenas alguns minutos após Trump começar a falar no palco.
Trump estava visitando o swing state - em que a maioria ora favorece os democratas, ora os republicanos - da Pensilvânia para seu último comício antes do início da Convenção Nacional Republicana na segunda-feira (15), e enquanto se preparava para anunciar sua escolha para vice-presidente.
Em um post no X (antes conhecido como Twitter), logo após o incidente, os republicanos da Câmara pediram aos americanos que “rezassem pelo presidente Donald J. Trump”.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse inicialmente a jornalistas que não havia sido informado sobre o incidente enquanto deixava a igreja em Rehoboth, Delaware. Ele vai fazer um pronunciamento à nação.
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- Em atualização.
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