Sob pressão de Trump, Harvard congela contratação de funcionários e professores

Universidade mais rica dos EUA corre risco de enfrentar cortes de verbas federais pelo governo por supostamente não ter combatido o antissemitismo no campus

A universidade mais rica dos Estados Unidos, com um fundo patrimonial de US$ 53 bilhões, é uma das várias escolas que estão sendo investigadas pelo governo por supostamente não terem combatido o antissemitismo no campus
Por Janet Lorin
10 de Março, 2025 | 02:30 PM

Bloomberg — A Universidade Harvard está impondo uma pausa temporária na contratação de funcionários e professores, já que o risco de cortes de verbas federais pelo governo Trump ameaça as finanças das faculdades americanas.

Harvard, a universidade mais rica dos Estados Unidos, com um fundo patrimonial de US$ 53 bilhões, é uma das várias escolas que estão sendo investigadas pelo governo por supostamente não terem combatido o antissemitismo no campus. Na semana passada, o governo disse que cancelou US$ 400 milhões em subsídios e contratos federais para a Universidade Columbia, citando reclamações de estudantes judeus desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.

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“Precisamos nos preparar para uma ampla gama de circunstâncias financeiras, e os ajustes estratégicos levarão tempo para serem identificados e implementados”, escreveu o presidente de Harvard, Alan Garber, em um comunicado na segunda-feira (10).

“Consequentemente, é imperativo limitar novos compromissos significativos de longo prazo que aumentariam nossa exposição financeira e tornariam os ajustes futuros mais perturbadores.”

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