Bloomberg — A China pretende dobrar o número de bolsas de estudo nas universidades e deve aumentar o auxílio financeiro a estudantes como parte de uma série de medidas políticas anunciadas pelo Ministério das Finanças neste sábado (12).
O país dobrará a cota anual de bolsas de estudo para estudantes de graduação, para 120.000 unidades; para 70.000 na pós-graduação e para 20.000 em programas de doutorado, disse o vice-ministro das Finanças, Guo Tingting, em coletiva de imprensa.
O limite para empréstimos estudantis também será elevado.
Leia mais: Vale, Rio Tinto e BHP: como a fraqueza da China deve impactar o preço do minério
O anúncio ocorre após o desemprego entre os jovens ter aumentado consideravelmente em agosto, para o nível mais alto deste ano. Com a perspectiva econômica incerta, muitos estudantes universitários optam por permanecer no campus para educação continuada.
Uma enxurrada de universidades chinesas está estendendo a duração de seus programas de pós-graduação em uma tentativa de aliviar a pressão sobre o mercado de trabalho.
O país gastou um total de 93,2 bilhões de yuans para apoiar mais de 30 milhões de estudantes universitários no ano passado, de acordo com o Ministério das Finanças.
Os empréstimos estudantis, que são desembolsados por bancos, totalizaram 70 bilhões de yuans em 2023.
Veja mais em Bloomberg.com
Leia também:
Escalada do frete e falta de contêiner pressionam custos de empresas em LatAm
Como a alta do frete marítimo se tornou um novo risco para empresas brasileiras
Accor: combinar lazer e trabalho é tendência em viagens, diz CEO global