Bloomberg — A Central Japan Railway não alcançará a meta de colocar o trem mais rápido do mundo em serviço em 2027, conectando Tóquio e Nagoya em 40 minutos com uso de tecnologia de levitação eletromagnética, afirmou a empresa.
O projeto eventualmente buscou conectar a capital a Osaka em 2037, com trens operando a mais de 500 quilômetros por hora. Atualmente é atribuído a um trem chinês, o Shanghai Maglev, o status de trem de passageiros em operação mais rápido do mundo, com até 460 km/h.
O operador ferroviário japonês não conseguiu iniciar a construção em Shizuoka, mesmo que tenham se passado seis anos desde a assinatura de um contrato de construção para um túnel na província.
O projeto de 9 trilhões de ienes (cerca de US$ 59,5 bilhões) enfrentou oposição do governo local devido a preocupações de que a escavação do túnel afetasse os níveis de água do rio.
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O Japão é conhecido por seus rápidos trens-bala, os Shinkansen, parte da robusta infraestrutura ferroviária do país.
Em 2016, o governo aprovou um empréstimo de 3 trilhões de ienes para ajudar a Central Japan Railway a financiar a linha Chuo Shinkansen de trem maglev, que prometia transportar passageiros entre Tóquio e Nagoya em cerca de 40 minutos. A viagem de cerca de 210 quilômetros leva hoje pouco mais de 90 minutos, ou 1h35, na modalidade mais rápida existente.
O problema da construção em Shizuoka “está diretamente ligado ao atraso do lançamento” em 2027, disse a Central Japan Railway.
“Embora não possamos prever uma nova data de abertura neste momento, continuaremos fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que ela seja aberta o mais rápido possível.”
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