Bloomberg — A Toyota Motor (TM) não apresentou uma oferta sobre as demandas de aumento salarial do sindicato, à medida que as negociações salariais se arrastam durante um período em que os formuladores de política monetária de uma das maiores economias do mundo estão à procura de sinais de que um ciclo salário-preço sustentável possa estar surgindo no Japão.
O sindicato dos trabalhadores busca um bônus equivalente a 7,6 meses de salário, um aumento de quase um mês inteiro de salários.
Embora o sindicato não divulgue números para o aumento salarial, no ano passado, a montadora aumentou a remuneração do trabalhadores na maior proporção desde 1999. A Toyota fará uma oferta em sua próxima reunião em 13 de março, disse um porta-voz da empresa na quarta-feira (6).
A Toyota está no centro de uma rede de fabricantes de automóveis e fornecedores que emprega mais de 5 milhões de pessoas em todo o país, o que a torna um indicador para a economia e para as tendências salariais entre as grandes empresas.
Se essas empresas apresentarem um aumento maior do que no ano passado, isso acrescentará evidências de que o Japão se aproxima do ciclo virtuoso de aumento de salários e preços que o governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, enfatizou ser necessário para uma mudança de política.
Nos últimos anos, a Toyota e seu sindicato chegaram a um acordo bem antes do prazo planejado.
As negociações entre as montadoras e os sindicatos fazem parte das mais amplas negociações salariais anuais da primavera do país, com o governo do primeiro-ministro Fumio Kishida pedindo um aumento salarial que exceda a inflação.
A Honda Motor e a Mazda também anunciaram no mês passado que aumentarão os salários em relação ao ano anterior. A Honda concordou em aumentar sua remuneração em 5,6%, e a Mazda, em 6,8%.
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