Musk participa de ligação de Trump com Zelenskiy, da Ucrânia, em sinal de prestígio

Homem mais rico do mundo, que já foi convidado para ocupar um cargo no futuro governo, esteve na sala a convite de Trump quando a chamada foi realizada, disse uma fonte à Bloomberg News

Elon Musk e Donald Trump se aproximaram na campanha eleitoral deste ano e podem estender a parceria no próximo governo dos EUA
Por Nick Wadhams
08 de Novembro, 2024 | 03:32 PM

Bloomberg — Elon Musk participou de uma chamada telefônica entre o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, o que destaca a influência do empresário bilionário no próximo governo americano.

Musk estava na sala quando a ligação foi realizada, de acordo com uma pessoa familiarizada com a discussão que falou com a Bloomberg News.

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Trump colocou o telefone no viva-voz para permitir a participação de Musk, disse a pessoa, que pediu anonimato para compartilhar detalhes sobre a ligação privada.

O site Axios noticiou inicialmente pela primeira vez que Musk estava na ligação de Trump com Zelenskiy.

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A pessoa familiarizada caracterizou a conversa como curta e disse que a participação de Musk não foi planejada com antecedência, acrescentando que Trump geralmente gosta de incluir as pessoas na sala quando recebe ligações.

Musk, a pessoa mais rica do mundo, investiu uma fração de sua riqueza e influência na campanha de Trump, juntando-se ao presidente eleito em sua festa da vitória na quarta-feira (6).

Trump disse que vai recrutar Musk, que fundou e dirige a SpaceX e a Tesla, para um cargo em seu novo governo, com foco na redução de gastos.

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Antes de sua vitória, Trump prometeu intermediar um acordo entre Zelenskiy e o presidente russo Vladimir Putin para pôr fim à guerra na Ucrânia, que já se aproxima de três anos.

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Esse acordo envolveria potencialmente a cessão, por parte da Ucrânia, de faixas de território atualmente ocupadas pelas forças russas.

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Zelenskiy pediu na quinta-feira (7) “um fim justo para a guerra” e advertiu que a busca de países do Ocidente por um fim rápido dos ataques militares poderia impor a seu país a uma derrota.

Na quinta-feira, Trump disse à NBC News que ainda não havia conversado com Putin após a eleição, mas que esperava fazê-lo nos próximos dias.

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