Furacão Otis se aproxima da zona turística de Acapulco, no México, como categoria 5

La tormenta tocó tierra hacia las 2:25, hora de Nueva York, con vientos máximos sostenidos de 270 km/h, según informó el Centro Nacional de Huracanes de Estados Unidos

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Por Brian K. Sullivan e Alex Vasquez
25 de Outubro, 2023 | 05:24 AM

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Bloomberg — O furacão Otis tocou terra perto da zona turística de Acapulco, na costa mexicana do Pacífico, como um furacão mortal de categoria 5, com ventos capazes de derrubar casas, linhas eléctricas e árvores.

A tempestade atingiu a costa por volta das 2h25, hora de Nova York, com ventos máximos sustentados de 270 quilómetros por hora, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

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O presidente do México, Andrés Manuel Lopez Obrador, apelou aos residentes do estado de Guerrero, onde se situa Acupulco, para se deslocarem para abrigos e afirmou que um plano de segurança da Marinha já está em vigor. “Fiquem em lugares seguros, longe de rios, riachos, barrancos e estejam alerta”, disse ele no X, a plataforma anteriormente conhecida como Twitter.

O Otis poderá provocar uma tempestade “potencialmente catastrófica” em terra, segundo o centro de furacões. Para além dos ventos e das inundações costeiras, o Otis poderá fazer chover entre 20 e 25 centímetros, com algumas zonas a receberem até 20 centímetros, nos Estados mexicanos de Guerrero e Oaxaca.

“Esta precipitação irá produzir inundações urbanas e repentinas, bem como deslizamentos de terras em zonas de terreno mais elevado”, afirmou o centro. Prevê-se que o Otis se desloque para o sul do México durante o próximo dia.

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Uma tempestade de categoria 5 pode destruir casas, arrancar telhados e derrubar paredes. “De acordo com o sítio Web do centro, os cortes de eletricidade prolongar-se-ão por semanas ou mesmo meses. “A maior parte da área ficará inabitável durante semanas ou meses.”

Os ventos máximos do furacão aumentaramaumentaram 130 km/h nas últimas 12 horas, o que constitui a taxa mais rápida alguma vez registada no Pacífico oriental desde o início da era dos satélites em 1966, afirmou Phil Klotzbach, investigador de furacões da Universidade do Estado do Colorado, numa publicação nas redes sociais.

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