Bloomberg — A professora Stefanie Stantcheva, da Universidade Harvard, ganhou o prêmio de jovem economista da Medalha John Bates Clark de 2025 por seu trabalho sobre o impacto dos impostos e subsídios nas decisões privadas.
“Uma das contribuições mais importantes de Stantcheva trata dos efeitos da política tributária sobre a inovação”, disse o Comitê de Honras e Prêmios da Associação Econômica Americana (AEA) em um comunicado em seu site. “Até recentemente, pouco se sabia sobre até que ponto a política tributária afeta o comportamento dos inovadores individuais.”
Stantcheva utilizou pesquisas e experimentos para estudar como as pessoas pensam sobre redistribuição e impostos, fornecendo importantes percepções que podem informar debates sobre como projetar sistemas tributários, disse a AEA.
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Em trabalhos recentes, a economista também estudou as percepções dos americanos sobre a inflação.
Iniciada em 1947 como um prêmio bienal, a Medalha John Bates Clark tem sido concedida anualmente desde 2010 a um economista com menos de 40 anos.
O ganhador, que deve trabalhar nos EUA no momento da premiação, é considerado como tendo feito “a contribuição mais significativa para o pensamento e o conhecimento econômico”, de acordo com a AEA.
Dados compilados pela Bloomberg mostram que os ganhadores da medalha têm mais de uma chance em três de ganhar o Prêmio Nobel de Economia.
Economistas como Milton Friedman, Paul Samuelson, James Heckman, Esther Duflo e Daron Acemoglu ganharam ambos.
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Os ganhadores recentes da Medalha John Bates Clark são os seguintes:
- Philipp Strack, por seu trabalho sobre tomada de decisões e economia comportamental (2024)
- Gabriel Zucman por seu trabalho sobre evasão fiscal e desigualdade econômica (2023)
- Oleg Itskhoki por suas contribuições às finanças internacionais e ao comércio internacional (2022)
- Isaiah Andrews por contribuições à teoria econométrica (2021)
- Melissa Dell, a última mulher a ganhar o prêmio antes de Stantcheva, por seu trabalho sobre a compreensão do papel do Estado e como ele afeta a vida cotidiana e os resultados econômicos das pessoas comuns (2020)
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