Bowman, do Fed, reitera necessidade de juros mais altos para conter inflação

Michelle Bowman disse ser apropriado aumentar ainda mais os juros nos EUA e mantê-los em um nível restritivo por algum tempo

Federal Reserve Hosts FedListens Event
Por Kate Davidson
09 de Outubro, 2023 | 11:58 AM

Bloomberg — Michelle Bowman, do Federal Reserve, afirmou que mantém sua avaliação de que as taxas de juros provavelmente precisarão subir ainda mais para que a inflação retorne à meta de 2% do banco central americano.

Segundo ela, a inflação nos Estados Unidos permanece “muito alta” e parece apropriado para o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) “aumentar as taxas ainda mais e mantê-las em um nível restritivo por algum tempo para retornar a inflação à nossa meta de 2% de maneira oportuna”, disse durante evento da Associação de Banqueiros de Connecticut no sábado (7).

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Bowman repetiu seu alerta de que “os preços elevados de energia podem reverter parte do progresso que vimos na inflação nos últimos meses”.

O mercado de trabalho nos EUA mostrou um forte aumento de vagas em setembro, reforçando o argumento a favor de um novo aumento das taxas de juros do Fed.

Bowman citou as expectativas do BC americano de que a inflação permanecerá acima da meta pelo menos até o final de 2025, segundo a previsão média divulgada após a reunião de política monetária de setembro.

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“Isso, juntamente com minha própria expectativa de que o avanço na inflação provavelmente será lento dada o atual nível de restrição da política monetária, sugere que mais aperto na política será necessário para reduzir a inflação de maneira sustentável e oportuna”, disse ela.

Bowman não comentou diretamente se apoiaria um aumento nas taxas na próxima reunião do Fed em 31 de outubro e 1º de novembro.

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