Bloomberg — O atual presidente Joe Biden receberá o presidente recém-eleito Donald Trump na Casa Branca na próxima quarta-feira (13). Será o primeiro encontro pós-eleição entre o democrata e o republicano e marca o início da transição de poder nos EUA, que será concluída em janeiro de 2025.
Os dois políticos se reunirão no Salão Oval às 11h, a convite de Biden, informou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em comunicado neste sábado (9).
Na quinta-feira (7), um dia após a confirmação da vitória do republicano, Biden prometeu ajudar a garantir uma transferência pacífica de poder em janeiro e apelou pela superação das divisões em uma nação politicamente polarizada.
“Espero que possamos, independentemente de em quem votamos, nos enxergar não como adversários mas como compatriotas e baixar a temperatura”, disse Biden.
“Também espero que possamos por fim à dúvida sobre a integridade do sistema eleitoral americano. Ele é honesto, é justo e é transparente. E pode ser confiado, ganhando ou perdendo.”
No processo formal de transição, Trump ainda precisa assinar o memorando de entendimento da Administração de Serviços Gerais dos EUA, que concede acesso a recursos do governo federal para auxiliar na transição, após a sua vitória na eleição que ocorreu em 5 de novembro.
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Em 2020, Trump contestou o resultado eleitoral por semanas com alegações falsas de fraude eleitoral e não convidou Biden para a Casa Branca como parte da transição. Em contraste, Barack Obama convidou Trump para a Casa Branca logo após a eleição de 2016.
Neste ano, Trump conseguiu estados-chave para chegar ao segundo mandato como presidente. Além disso, os republicanos conquistaram o controle do Senado, em uma eleição que a maioria das pesquisas classificava como muito acirrada.
A vice-presidente Kamala Harris, adversária derrotada de Trump na eleição presidencial, supervisionará a certificação da vitória eleitoral pelo Congresso em janeiro.
Em 2021, uma multidão de apoiadores de Trump atacou o Capitólio dos EUA para interromper o processo após a vitória de Biden na eleição de 2020.
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