Bloomberg — A situação financeira dos jovens adultos hoje é mais desafiadora do que a dos millennials há uma década.
A geração Z, especialmente os que tem entre 22 e 24 anos, enfrenta níveis mais altos de dívida e taxas de inadimplência em diversos produtos de crédito, como cartões de crédito, hipotecas e empréstimos estudantis, em comparação com os millennials da mesma faixa etária em 2013, conforme um relatório global da agência de crédito TransUnion.
O saldo médio dos cartões de crédito para essa faixa etária em 2023 é de US$ 2.834, o que representa um aumento de 26% em relação ao saldo dos millennials em 2013, ajustado pela inflação.
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Além disso, os jovens adultos de hoje estão ganhando menos do que os millennials da mesma idade, com uma renda média de US$ 45.493 em comparação com US$ 51.852 ajustados pela inflação.
Os custos crescentes, como os de aluguel e despesas discricionárias, estão pressionando as finanças da geração Z, levando-os a depender mais do crédito para cobrir as despesas.
Com um cenário de inflação e recessão induzida pela pandemia, os jovens adultos têm salários que não acompanham o custo de vida crescente, resultando em um maior endividamento e taxas de inadimplência mais altas.
O índice dívida-renda para os jovens de 22 a 24 anos é de 16%, enquanto para os millennials da mesma idade em 2013 era de 12%, indicando uma proporção maior de endividamento em relação à renda disponível.
Essas dificuldades financeiras refletem um início de vida adulta mais complicado para a geração Z em comparação com os millennials há dez anos.
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