Bloomberg — O bitcoin (BTC) tenta se recuperar nesta quinta-feira (4) de uma queda que fez com que a maior criptomoeda em valor de mercado caísse até 9,2% neste início de ano.
A moeda tinha ganhos de 1,75% por volta das 10h30 (horário de Brasília), sendo negociada em torno de US$ 43.294 e marcando uma recuperação parcial em relação à mínima de quarta-feira (3), mas ainda a 6,2% de distância da alta do ano.
O bitcoin tinha subido para o maior patamar em 21 meses no dia 2 de janeiro, antes do prazo de 10 de janeiro estimado para que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (a SEC) aprove o primeiro fundo de índice (ETF) atrelado ao preço à vista do ativo.
A moeda virtual, juntamente com o mercado cripto em geral, sofreu uma queda súbita na quarta-feira, o que alguns especularam ter ocorrido depois que o analista da Matrixport, Markus Thielen, escreveu em uma nota que espera que a SEC rejeite todas as propostas de ETF de bitcoin este mês.
A queda levou a um selloff de mais de US$ 600 milhões em posições em todas as criptomoedas nas principais exchanges, de acordo com dados da Coinglass. É o maior valor de liquidações desde 11 de dezembro.
Em resposta à reação ao relatório, o fundador da Matrixport, Jihan Wu, escreveu no X, anteriormente conhecido como Twitter, que é "irrealista acreditar que um relatório da Matrixport possa fazer com que um mercado de trilhões de dólares desabe".
“Olhando para a história do bitcoin e para suas perspectivas futuras, a volatilidade atual e a incerteza quanto à aprovação de um ETF de BTC em janeiro de 2024 são irrelevantes”, escreveu Wu em outro post.
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