Seca na Amazônia é pior do que em 2023, diz CEO da Hidrovias do Brasil

Fabio Abreu Schettino disse em teleconferência que o cenário é mais desafiador, o que pode trazer dificuldades para os embarques de grãos em portos da região

Porto Trombetas, no Pará
Por Dayanne Sousa
14 de Agosto, 2024 | 03:07 PM

Bloomberg — A seca na Amazônia é pior neste ano do que em 2023, o que traz um cenário de desafios para os embarques de grãos, segundo a Hidrovias do Brasil (HBSA3), uma das principais operadoras de do país.

“A foto deste mês mostra um cenário mais desafiador do que o que vimos no ano passado”, disse o CEO Fabio Abreu Schettino durante a teleconferência de resultados nesta quarta-feira (14).

PUBLICIDADE

A empresa opera ao longo de uma rota conhecida como Arco Norte, um conjunto de portos na Amazônia e na costa nordeste do Atlântico que transportam safras de fazendas do centro oestre do Brasil.

No final de 2023, um seca severa na região reduziu a quantidade de carga transportada, forçando os volumes a serem divididos em porções menores para que as barcaças pudessem passar por pontos críticos onde os rios estão em seu nível mais baixo.

Leia também:

PUBLICIDADE

Brasil recorre ao gás natural com a ameaça da seca para usinas hidrelétricas

Cargill: resultado reforça alerta de mudança dos tempos para tradings globais

JBS: retomada em frangos e suínos impulsiona o resultado do segundo trimestre