Lula passará por novo procedimento médico após cirurgia no cérebro, diz hospital

Presidente será submetido a uma embolização da artéria meníngea para prevenir sangramentos e reduzir riscos

Por

Bloomberg — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará por um novo procedimento médico na quinta-feira (12) após uma cirurgia cerebral realizada no início desta semana, informou o Hospital Sírio-Libanês em comunicado, em meio a especulações sobre sua saúde.

Lula será submetido a uma embolização da artéria meníngea, informou o hospital em nota na quarta-feira (11). O procedimento médico é projetado para prevenir sangramentos e reduzir riscos para o chefe de Estado de 79 anos, relatou o jornal Folha de S.Paulo.

Leia também: Presidente Lula está internado na UTI após cirurgia de emergência no cérebro

Lula caminhou, fez fisioterapia e recebeu visitas de familiares na quarta-feira, informou o hospital no comunicado. Ele não apresentou nenhuma complicação médica, complementou.

“Estamos reavaliando a possibilidade de Lula concorrer novamente em 2026″, disse Brendan McKenna, economista de mercados emergentes e estrategista de câmbio da Wells Fargo em Nova York. “E também a probabilidade de ele renunciar voluntariamente, possibilitando o surgimento de alguma responsabilidade fiscal.”

Lula sentiu dores de cabeça na segunda-feira (9), e uma tomografia cerebral revelou uma hemorragia intracraniana resultante de um acidente sofrido em casa em outubro, disseram os médicos. Ele foi imediatamente levado para São Paulo para uma cirurgia, que ocorreu sem complicações, segundo sua equipe médica.

Leia também: Lula está acordado e consciente e ficará em observação na UTI, diz Sírio-Libanês

A saúde de Lula tem sido alvo de especulações desde que ele sofreu uma queda em outubro. Naquela ocasião, seu médico afirmou que o presidente havia se recuperado e em nenhum momento perdeu a consciência ou apresentou desorientação. Os acontecimentos desta semana ocorrem em um momento desafiador para o líder de esquerda, enquanto seu governo tenta aprovar no Congresso cortes de gastos públicos há muito aguardados por investidores.

Veja mais notícias em Bloomberg.com