Bloomberg — A probabilidade de que se configure uma La Niña nos próximos meses aumentou, e isso eleva o risco de furacões no Atlântico e seca na América do Sul.
As chances de que ocorra uma La Niña entre agosto e outubro subiram para 82%, segundo o Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos. No mês passado a probabilidade era de 74%.
“Os números subiram, não dramaticamente, e o momento ainda parece ser o mesmo que previmos no mês passado”, disse Michelle L’Heureux, da equipe de meteorologistas do centro.
A La Niña, provocada pelo resfriamento do oceano Pacífico na altura do equador, tende a causar secas tanto na América do Sul quanto na Califórnia, e mais chuvas em partes da Indonésia e da Austrália.
Atualmente, um forte El Niño começa a diminuir. A La Niña muitas vezes segue um El Niño intenso, devido a um fenômeno conhecido como descarga, quando o calor no equador migra em direção aos polos e as águas frias do fundo do oceano sobem.
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